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Novo PAC vai gerar, “no mínimo”, 4 milhões de empregos, diz Lula

A iniciativa, segundo o governo federal, quer injetar nos estados brasileiros um total de R$ 1,7 trilhão, por meio de nove eixos

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1 de 1 imagem colorida do presidente Lula no lançamento do novo PAC - Metrópoles - Foto: Secom/Presidência

Durante o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nesta sexta-feira (11/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a iniciativa deve gerar, “no mínimo”, 4 milhões de empregos. O governo federal pretende aumentar a oferta de trabalho a partir do investimento de R$ 1,7 trilhão em obras de infraestrutura em todos os estados brasileiros.

Cada estado receberá um valor, respeitando os nove eixos temáticos: inclusão digital e conectividade; saúde; educação; infraestrutura social e inclusiva; cidades sustentáveis e resilientes; água para todos; transporte eficiente e sustentável; transição e segurança energética; e defesa.

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Lula afirmou ainda que o programa terá lançamentos em todos os estados brasileiros, ao lado dos governadores e prefeitos, “para que o povo saiba tudo o que será feito em sua região. Também vamos viajar o mundo para pedir investimento para esses projetos, em parceria com os países aliados”.

Veja quais estados receberam os maiores investimentos do PAC

Segundo o Planalto, os investimentos previstos no programa contarão com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), com R$ 371 bilhões; de empresas estatais, R$ 343 bilhões; de financiamentos, R$ 362 bilhões; e do setor privado, R$ 612 bilhões. Por ano, o PAC deve desembolsar R$ 60 bilhões com os estados.

“Agora é o seguinte. Não tem mais discurso, não tem conversa, agora é trabalhar. Porque se tudo der certo, a gente vai gerar, no mínimo, 4 milhões de empregos com essas obras que nós estamos colocando aqui”.

O programa do governo federal foi lançado em cerimônia no Theatro Municipal do Rio, na manhã desta sexta. Clique aqui para assistir como foi.

Histórico

Lançado durante o segundo mandato do presidente Lula, em 2007, o PAC tinha como objetivos “acelerar o crescimento econômico, aumentar o emprego e melhorar as condições de vida dos brasileiros”, conforme detalhava a proposta.

Com participação direta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a iniciativa reunia uma série de medidas para incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos — burocráticos, administrativos, normativos, jurídicos e legislativos — ao crescimento.

Segundo a instituição, até 2011, a carteira do BNDES no âmbito do PAC reuniu 503 projetos, que somaram investimentos no valor de R$ 327 bilhões. Desse total, o banco participou com financiamentos de R$ 179,4 bilhões — ou seja, 55% do total dos projetos apoiados nessa carteira.

“Grandes obras”

O lançamento do programa começou com discurso do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. “O novo PAC se diferencia dos outros por apostar, acreditar e articular o Estado como o ente que vai promover, induzir, estimular e apoiar a parceria público-privado”, afirmou. “O foco é cuidar do social”, explicou.

Em seguida, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que “investimento público atrai investimento privado”. “Mudou o Brasil. Em vez de negacionismo, ciência, pesquisa e inovação. Em vez de fake news e mentira, fatos, obras e realizações. Em vez de ódio, diálogo federativo, empresarial, com os trabalhadores e sociedade civil organizada”, ressaltou.

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