Novo líder em pesquisa, Bruno Covas diz que não escolhe adversário em SP
Há menos de um mês do primeiro turno o candidato tucano tomou a liderança em pesquisa de intenção de votos
atualizado
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São Paulo – O atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), creditou nesta sexta-feira (23/10) o crescimento de sua candidatura ao fato de ter centrado a campanha em assuntos locais. “Começamos e vamos permanecer a tratar dos temas da cidade de São Paulo. Campanha não é terceiro turno de 2018 nem antecipação de 2022. São temas locais que definem a decisão”, afirmou.
O tucano cumpre agendas no bairro paulistano de Santo Amaro, onde tomou café da manhã em uma padaria e visitou um hospital que começará a funcionar em novembro.
Covas ultrapassou o adversário Celso Russomanno (Republicanos) nas intenções de voto para as eleições municipais, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgado na quinta-feira (22/10). Apesar do empate técnico pela margem de erro, Covas agora tem 23%, contra 20% do adversário.
Como alcançou 14%, o candidato Guilherme Boulos (PSol) empatou tecnicamente com Russomanno no limite da margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos para mais ou para menos.
Covas, porém, garante que não escolhe adversário no segundo turno. “Dizer que a campanha prefere A ou B é invenção”.
Mais cedo nesta sexta, em entrevista à rádio Eldorado, o deputado federal Celso Russomanno se disse tranquilo em relação aos números e confiante na campanha. “Vamos para o segundo turno, que é uma nova eleição. Tenho bom marqueteiro e boa estrutura, ao contrário de eleições passadas”, disse ele.
Auxílio municipal
Covas não garantiu, mas disse ainda que vai tentar começar a pagar em outubro os R$ 100 aprovados pela Câmara Municipal como complemento por três meses ao auxílio emergencial do governo federal, que caiu de R$ 600 para R$ 300. “Se não der, pagaremos retroativo a outubro”, disse.
Covas visitou o Hospital Municipal Integrado Santo Amaro, que, prometeu, estará de portas abertas a partir de novembro. A unidade poderá realizar, segundo informações oficiais, cerca de 60 mil atendimentos mensais, sendo mais de 15 mil consultas, mais de 34 mil exames de apoio e imagem, 10 mil exames de coletas laboratoriais e cerca de 350 cirurgias ao mês.
O hospital é “integrado” porque reúne todas as etapas do atendimento, de consultas a cirurgias, com exames também podendo ser processados no local.
O prédio ainda não está concluído, mas funcionará em quatro dos 13 andares previstos. A conclusão final da obra deve ocorrer em 2021.