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Novo expulsa Janaína Lima e suspende Cris Monteiro após briga em SP

Vereadoras brigaram no plenário e em banheiro da Câmara Municipal de São Paulo. As parlamentares ainda enfrentam processo na Câmara

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Discussão entre as vereadoras Cris Monteiro (à dir.) e Janaína Lima na Câmara dos Vereadores de São Paulo
1 de 1 Discussão entre as vereadoras Cris Monteiro (à dir.) e Janaína Lima na Câmara dos Vereadores de São Paulo - Foto: Reprodução

São Paulo – A Comissão de Ética do partido Novo decidiu pela expulsão da vereadora Janaína Lima da agremiação e pela suspensão da vereadora Cris Monteiro por um ano.

As duas parlamentares se envolveram em uma briga na Câmara Municipal de São Paulo, no dia 10 de novembro de 2021. Mesmo depois dessa decisão da Comissão de Ética, as parlamentares ainda podem recorrer ao Diretório Nacional contra as punições.

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Discussão entre as vereadoras Cris Monteiro (à dir.) e Janaína Lima na Câmara dos Vereadores de São Paulo
A vereadora Cris Monteiro mostra ferimentos que diz ter sofrido da vereadora Janaína Lima
Janaína Lima mostra marcas na região do pescoço
As vereadoras foram suspensas pelo Partido Novo
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Janaína Lima e Cris Monteiro

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Discussão entre as vereadoras Cris Monteiro (à dir.) e Janaína Lima na Câmara dos Vereadores de São Paulo

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A vereadora Cris Monteiro mostra ferimentos que diz ter sofrido da vereadora Janaína Lima

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Janaína Lima mostra marcas na região do pescoço

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As vereadoras foram suspensas pelo Partido Novo

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Nas redes sociais, Janaína Lima lamentou a decisão de ser expulsa da legenda e alegou que não teve o direito de se defender.

“Recebo com tristeza e sentimento de forte injustiça tal decisão, considerando ter sido tolhido meu direito à ampla defesa”, afirmou Janaína.

Em nota, a Comissão de Ética do partido Novo refutou as alegações de Janaína e informou que ela teve, sim, direito à defesa.

“Houve ampla instrução probatória e a denunciada teve a oportunidade de apresentar sua peça de defesa, tudo conforme preceitua o estatuto e as resoluções internas do partido”, afirmou a comissão em comunicado.

“A dosimetria foi aplicada na medida da gravidade das condutas e do livre convencimento deste colegiado a partir da análise das provas, das denúncias e das defesas”, acrescentou o órgão partidário.

Com a suspensão, Cris Monteiro pode ter a participação retirada em comissões pela presidência da Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com a Comissão de Ética do partido. Essa retirada poderia ser aplicada porque as comissões são compostas de modo a refletir a bancada de cada partido e Cris está com a filiação temporariamente suspensa.

Briga por votação

A briga que motivou a punição às vereadoras ocorreu no dia de votação da Reforma da Previdência Municipal. As duas parlamentares começaram a discutir em plenário, mas a confusão continuou quando as duas seguiram para o banheiro da Câmara.

Cris Monteiro alegou em boletim de ocorrência que foi agarrada pelo pescoço por Janaína. Posteriormente, Cris mostrou ferimentos na região do pescoço e disse que foram provocados por Janaína. Cris também afirmou que teve a peruca arrancada pela colega.

Em sua defesa, Janaína disse que agiu em legítima defesa e negou que tenha tentado enforcar a colega.

Corregedoria da Câmara

Para além da esfera partidária, as vereadoras também tiveram punição proposta pela Corregedoria da Câmara dos Vereadores de São Paulo. Se aplicada a punição após processo disciplinar na Casa Legislativa, as duas poderão ficar até 6 meses sem ocupar a presidência ou a vice-presidência de qualquer comissão da Câmara.

Também podem perder o direito de discursar durante o pequeno expediente e também podem perder o direito de serem relatoras de qualquer projeto nesse período.

Em nota, o advogado de Cris Monteiro, Daniel Bialski, afirmou que a decisão do Comitê de Ética do Novo só mostra que ela foi “vítima de agressão”, como havia denunciado.

“A vereadora Cris Monteiro recebeu na tarde deste sábado (12/02) a decisão do Comitê de Ética Partidária do Novo,  que estipulou 360 dias de suspensão a ela e a expulsão de Janaína Lima do partido. A decisão do Novo só reforça o que Cris Monteiro tem reiterado desde o início do incidente: que foi vítima de agressão com evidentes marcas de violência”, afirmou Bialski.

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