Novo diretor da PRF diz que vai reforçar policiamento na posse de Lula
Marco Territo, que será diretor-geral da PRF até Lula assumir a Presidência, disse que a inteligência da corporação está atenta a protestos
atualizado
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O diretor-geral interino da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro (PL) será o até então número dois da corporação, o diretor-executivo Marco Territo.
Silvinei Vasques foi exonerado do cargo de direção-geral, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20/12), assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele é investigado pela Polícia Federal (PF) devido a blitze realizadas nas eleições, quando policiais rodoviários federais pararam veículos de eleitores, mesmo com as operações proibidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ao Metrópoles Territo disse que vai dar sequência ao planejamento da corporação, na prestação de contas dos gastos e na elaboração de um plano de estratégia para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Estamos levantando a possibilidade de manifestações, nossa inteligência está trabalhando. Se, porventura, houver informações sobre a probabilidade de manifestação, vamos reforçar o policiamento”, afirmou o novo diretor-geral.
No dia da posse, a PRF vai atuar na escolta dos chefes de Estado e na garantia da fluidez de todas as rodovias federais, segundo Territo.
Carreira em Minas
Territo tornou-se diretor-executivo da PRF em junho de 2022. Antes, atuava como coordenador-geral da Comunicação Institucional da PRF. Marco Territo também foi superintendente da PRF em Minas Gerais.
Além disso, ele chefiou o Núcleo de Policiamento e Fiscalização, o Núcleo de Inteligência e as delegacias de Poço de Caldas e Pouso Alegre, em Minas Gerais. Ele também é professor da Universidade da PRF, na disciplina de inteligência policial.