Novo ciclone extratropical no RS poderá causar ventos de até 110km/h
Passagem de ciclone pelo Rio Grande do Sul também levará ventos intensos ao litoral do Paraná, Rio de Janeiro, de São Paulo e Santa Catarina
atualizado
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O Rio Grande do Sul está em alerta para a formação de um novo ciclone extratropical nesta quarta-feira (12/7), a partir do período da tarde, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno deve causar ventos de até 110 km/h, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, capital gaúcha, e nas áreas de serra, antes de se deslocar para o oceano.
Como consequência do ciclone no RS, o estado do Rio de Janeiro deve sofrer com vendavais até sábado (15/7). Os ventos intensos provavelmente atingirão o litoral do Paraná, de São Paulo e Santa Catarina.
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Além do ciclone, uma frente fria está prevista para as regiões Sul e Sudeste. A meteorologista e coordenadora-geral do Inmet, Marcia Seabra, alerta que as temperaturas devem chegar a 0 ºC, além de geadas na Serra Gaúcha, em Minas Gerais e no sul de São Paulo.
“Tem previsão de muita chuva no estado do Rio Grande do Sul nesta quarta e quinta-feira [13/7], onde são previstos volumes de chuvas que podem ultrapassar os 100 mm”, destaca Maria Seabra.
Há previsão de ressaca do mar no final de semana nas regiões Sul e Sudeste. “Há previsão de ressaca desde o Chuí, que fica no extremo sul do Rio Grande do Sul, até Campos, no norte do Rio de Janeiro, já a partir da noite desta quarta-feira até o sábado”, afirma a coordenadora-geral do Inmet.
Segundo o Inmet, o novo ciclone tem algumas familiaridades com o fenômeno que atingiu o Rio Grande do Sul em 15 de junho, deixando cerca de 20 mortos e milhares de desabrigados e desalojados.
O novo ciclone é o terceiro a atingir o Rio Grande do Sul em menos de um mês. Os fenômenos têm deixado um rastro de destruição e traz preocupação para os moradores e produtores da Região Sul.
O Inmet também emitiu alerta amarelo para tempestades e chuvas intensas em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Roraima e Sergipe, e no Paraná, Rio Grande do Sul e Amazonas.