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Nove jogadores são investigados pelo MP por manipulação de jogos

Operação do Ministério Público que apura manipulação de resultados de 6 jogos da Série A tem nove jogadores na sua lista de investigados

atualizado

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1 de 1 11546007_x240 - Foto: MPGO/Reprodução

A operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), tem nove jogadores na sua lista de investigados. A ação apura suspeitas de manipulação de resultados em seis jogos da Serie A de 2022.

O número de jogadores investigados foi revelado pelos promotores responsáveis em coletiva nesta terça-feira (18/4). No entanto, o promotor Fernando Cesconetto não citou os nomes dos jogadores que foram alvos de mandados de busca e apreensão durante a manhã desta terça.

Inicialmente, a Promotoria investigava cinco jogos, mas ao realizar a busca e apreensão, um jogador admitiu que outro jogo também teria sido manipulado.

Cesconetto ainda ressaltou que nenhum jogador foi preso e que a apreensão busca, por exemplo, celulares e anotações. O jogador da Chapecoense Victor Ramos é um dos nove jogadores investigados.

Apesar das autoridades não terem divulgado os nomes, o Red Bull Bragantino e Sport publicaram nota reconhecendo que os dois clubes têm jogadores envolvidos que defendem os times atualmente (um jogador em cada clube).

Além disso, também foi divulgado pela promotoria o estado em que cada jogador estava durante a busca e apreensão: dois jogadores estavam em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul, dois em Pernambuco, dois em Santa Catarina e um em Goiás.

O MP investiga o resultado de 11 partidas, sendo seis da Série A 2022 e cinco de campeonatos estaduais de 2023.

“A investigação se centra no crime de organização criminosa, bem como em crimes de corrupção no âmbito desportivo previstos no estatuto do torcedor. Jogador envolvido que solicita ou aceita vantagem indevida para promover qualquer alteração de evento, não só resultado, tanto ele pode responder quanto quem alicia. Essa pessoa que dá ou promete vantagem pode responder por um crime com pena de dois a seis anos de prisão. O jogador, quem solicita ou aceita vantagem, também responde. Não se descartando avançarmos para crime de lavagem de dinheiro ou outros crimes a serem identificados”, detalhou o promotor Fernando Cesconetto.

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