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Nove acusados de aplicar golpe do empréstimo são presos no Rio

A quadrilha convencia a vítima a contrair empréstimos em bancos, recebia o dinheiro e prometia assumir as parcelas e gerar renda com o valor

atualizado

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Divulgação Polícia Civil do Rio de Janeiro
Polícia fecha empresa acusada de aplicar golpes no Rio
1 de 1 Polícia fecha empresa acusada de aplicar golpes no Rio - Foto: Divulgação Polícia Civil do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – Nove acusados de aplicar o golpe conhecido como “cessão de crédito” foram presos por agentes da 5ª DP (Mem de Sá), na terça-feira (17/8). O grupo celebrava contratos fraudulentos sem envolvimento de instituições financeiras, no Centro do Rio de Janeiro.

Segundo as investigações, a maioria dos alvos era de funcionários públicos. Procuradas pelos golpistas pelo telefone, as vítimas eram convencidas a contrair empréstimos em bancos e a depositar os valores na conta da empresa do bando, que prometia assumir as parcelas de pagamento e gerar rendimentos com o dinheiro. Eles garantiam que o valor depositado seria aplicado no mercado financeiro com 10% de lucro mensal.

“Quase sempre as vítimas eram militares. No prédio, funcionavam três empresas que ofereciam o negócio. Normalmente, depois de ter uma carteira grande, elas fechavam. É um golpe muito comum no mercado que as pessoas precisam estar atentas”, explicou o delegado Bruno Gilambert.

Segundo a polícia, 63 vítimas do grupo registraram ocorrência na delegacia. Uma delas afirmou em depoimento que em junho recebeu ligação de uma mulher. Ela propôs unificar a realização de dois empréstimos bancários. A contratação foi efetivada e foram depositados na conta da empresa R$ 100 mil, com direito a retorno de R$ 12.635,83. Mas a companhia não honrou o compromisso.

A vítima acionou a polícia e foi ao local, no Centro. Foram apreendidos contratos, computadores e celulares, um dos quais pertencente à firma e que tinha sido jogado no lixo. Enquanto as prisões eram realizadas, outras vítimas apareceram, relatando seus prejuízos.

Catorze funcionários da empresa foram levados à delegacia, mas cinco acabaram liberados por falta de provas na participação do golpe. Os acusados serão submetidos à audiência de custódia na Justiça para confirmar as prisões.

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