Nova presidente da Caixa já foi vítima de violência doméstica
Em março de 2019, ela foi alvo de violência por um ex-companheiro. Após o episódio, ela conseguiu uma medida protetiva
atualizado
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Daniella Marques, escolhida para assumir a presidência da Caixa após a saída de Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual e moral por funcionários do banco, já foi vítima de violência doméstica.
A informação foi inicialmente revelada pela revista Veja e confirmada pelo Metrópoles.
Em março de 2019, Daniella Marques foi alvo de violência por um ex-companheiro durante uma discussão. Por conta do episódio, ela conseguiu uma medida protetiva que durou até setembro do mesmo ano.
O inquérito acabou sendo arquivado e, em 2020, o ex-companheiro protocolou uma investigação contra a nova presidente da Caixa.
“Assim como tantas outras mulheres no país, Daniella Marques infelizmente foi vítima em um caso envolvendo a Lei Maria da Penha, com medidas protetivas autorizadas pela Justiça em seu favor. O caso é sigiloso e a vítima deve ter sempre sua privacidade preservada e, mais do que isso, respeitada. Esse caso, vale dizer, não tem a ver com qualquer atuação de Daniella Marques no serviço público, sendo uma situação eminentemente particular e assim deve permanecer”, diz nota dos advogados de defesa, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, enviada ao Metrópoles.
Força-tarefa
A recém-nomeada para mais alto cargo do banco pretende revisar a gestão de governança na Caixa. Marques teria solicitado ao Tribunal de Contas da União (TCU) que o órgão compartilhe um programa de prevenção de assédio no banco.
O objetivo é montar uma força-tarefa para investigar as denúncias como as feitas contra o ex-presidente Pedro Guimarães. O caso foi revelado pela coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
Considerada o “braço direito” do ministro Paulo Guedes, Marques comandava, desde fevereiro de 2022, a Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
Formada em administração pela PUC do Rio de Janeiro, a nova presidente da Caixa tem vasta experiência no mercado financeiro, onde atuou por 20 anos antes de entrar no governo.
Ela foi sócia de Guedes na Bozano Investimentos, também na capital fluminense. Deixou a gestora em 2019 para ir trabalhar com o ministro da Economia no governo, inicialmente como assessora especial.
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