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Nova mascote “Rarinha” reforça importância do teste do pezinho

Nova mascote será lançada durante evento sobre educomunicações em doenças raras ocorre nesta terça-feira (31/8)

atualizado

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Michelle Bolsonaro, Marcelo Queiroga e mascote Rarinha
1 de 1 Michelle Bolsonaro, Marcelo Queiroga e mascote Rarinha - Foto: Reprodução/Instagram

A nova mascote do Ministério da Saúde, prometida pelo governo federal na segunda-feira (30/8), se chamará “Rarinha”.

A personagem foi criada como símbolo do teste do pezinho — exame que auxilia na detecção de diversos problemas de saúde —, e ajudará na conscientização sobre doenças raras. O lançamento da nova personagem ocorreu às 10h desta terça-feira (31/8), em evento na sede do Ministério da Saúde.

Além do ministro Marcelo Queiroga, o anúncio contou com a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de secretários do ministério.

A criação da mascote foi anunciada pelo governo nas redes sociais na segunda. O Ministério da Saúde publicou uma imagem da silhueta da personagem e informou que o nome da mascote é iniciado com a letra “R”.

Segundo o órgão, a Rarinha fará parte do programa de Ações de Educomunicação em Doenças Raras. A pasta informa que, entre as medidas do programa, estão um curso de capacitação de profissionais para identificar pacientes acometidos por esses problemas de saúde.

Serão 14 videoaulas que, juntas, totalizam 4 horas e 35 minutos. O material será disponibilizado na plataforma UniverSUS Brasil, e a inscrição é gratuita.

O ministério explica que existem mais de 8 mil doenças raras descritas, e que aproximadamente 13 milhões de brasileiros vivem com essas enfermidades.

“Para 95%, não há tratamento específico, mas há acompanhamento multidisciplinar, reabilitações, além de inúmeras pesquisas científicas de qualidade em andamento”, informou a pasta.

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Ministro Marcelo Queiroga e mascote Rarinha
Primeira-dama Michelle Bolsonaro e mascote Rarinha
Rarinha, nova mascote do ministério da saúde
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Rarinha, nova mascote do ministério da saúde

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Teste do pezinho

Incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 1992, o teste do pezinho é feito em crianças recém-nascidas, por meio da coleta de gotas de sangue dos pés dos bebês.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, o exame detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

No entanto, em 2021, o governo federal ampliou para 50 o número de enfermidades que podem ser detectadas pelo teste do pezinho. A expansão ocorrerá no prazo de um ano, seguindo quatro etapas. De acordo com o ministério, a ordem de progressão detectará os seguintes problemas de saúde:

  • Primeira etapa: doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias;
  • Segunda etapa: galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos;
  • Terceira etapa: doenças lisossômicas;
  • Quarta etapa: imunodeficiências primárias;
  • Quinta etapa: atrofia muscular espinhal.

“No Brasil, mais de 80% dos nascidos fazem o teste do pezinho. O SUS faz 2,4 milhões de exames por ano em mais de 28 mil locais, entre maternidades e Unidades Básicas de Saúde”, informou o ministério.

Outros mascotes

maior e mais conhecido mascote do Ministério da Saúde, apelidado de Zé Gotinha, foi criado pelo artista plástico Darlan Rosa em 1986. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Zé Gotinha foi desenvolvido para a campanha de vacinação contra o vírus da poliomielite.

“O nome Zé Gotinha foi escolhido nacionalmente por meio de um concurso promovido pelo Ministério da Saúde”, informa a instituição.

Em maio deste ano, o personagem ganhou uma família para incentivar a vacinação contra a Covid-19. Os novos integrantes são a mulher do personagem, Maria Gotinha; o filho, Zé Gotinha Júnior; e os avós, Dona Gotinha e Seu Gotinha.

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