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Nos laboratórios do país, 60% dos testes de Covid dão positivo

Foram realizados cerca de 390 mil exames de Covid-19 em laboratórios médicos na última semana de janeiro. Dados são da Abramed

atualizado

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testagem teste de CoViD 19
1 de 1 testagem teste de CoViD 19 - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Laboratórios vinculados à Associação Brasileira de Medicina Diagnosticada (Abramed) realizaram quase 390 mil exames de Covid-19 na última semana de janeiro. Desse total, cerca de 60% deram positivo.

Houve um aumento na taxa de positividade. Na penúltima semana de janeiro, 57% dos exames tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Na ocasião, foram realizados 320 mil testes – um aumento de 18% no período.

Por outro lado, a procura por exames de influenza caiu 12%, sendo realizados mais de 150 mil deles. A taxa de positividade passou de 7,7% para 2,8%.

Ainda com relação à influenza, o pico de positividade não foi em janeiro, mas sim na última semana de dezembro, quando chegou a 41%. Em janeiro, a taxa de positividade média foi de 12,5%. Na primeira semana do mês, era de 30%.

Boom de casos

Sobretudo devido à variante Ômicron, o Brasil tem registrado um boom de casos de Covid, com recorde atrás de recorde.

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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
<strong>RT PCR</strong>: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
<strong>Teste salivar por RT-PCR</strong>: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes

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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população

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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF

Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)

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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas

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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido

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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1

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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue

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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência

National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente

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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo

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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%

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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células

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O país computou, nessa terça-feira (1º/2), 193.465 casos confirmados da doença. Com isso, a média diária de infecções pelo novo coronavírus está em 186.985, aumento de 124% em comparação ao índice de 14 dias atrás.

O Brasil também registrou 929 mortes provocadas pela Covid-19 e a média de óbitos diários foi a 603, alta de 184% maior que o verificado há 14 dias.

Vacina

Graças à vacinação, a Covid-19 não tem sido tão mortal se comparada às primeiras ondas da pandemia.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta terça-feira, no entanto, que é “prematuro” celebrar vitória contra a doença.

“Estamos preocupados que uma narrativa tenha se consolidado em alguns países que, por causa das vacinas e devido à alta transmissibilidade e menor gravidade da Ômicron, a prevenção da transmissão não é mais possível e não é mais necessária. Nada poderia estar mais longe da verdade”, alertou o diretor da OMS.

Atualmente, 74,9% da população brasileira vacinável – 198,5 milhões de pessoas, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – está com o ciclo vacinal completo. Ou seja, 149,9 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas.

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