Nos EUA, ex-presidente da Braskem é condenado a 20 meses de prisão
A condenação de José Carlos Grubisich aconteceu por conta do pagamento de suborno a funcionários da Petrobras
atualizado
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O ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich foi condenado a 20 meses de prisão pela Justiça dos Estados Unidos por ter pagado propina para funcionários da Petrobras. A sentença também diz que ele deve pagar uma multa de US$ 2,2 milhões – ou quase R$ 12,2 milhões no câmbio atual. O caso foi investigado pela Operação Lava-Jato.
Em abril deste ano, o ex-executivo daempresa brasileira, subsidiária da Petrobras, se declarou culpado de fazer parte um esquema de corrupção que chegou a movimentar US$ 250 milhões (ou R$ 1,4 bilhão) em subornos. Os valores serviriam para garantir negócios para a companhia onde trabalhava.
O processo é consequência de um acordo de delação feito pela Odebrecht, uma das acionistas da Braskem, nos EUA.
Grubisich chegou a ser detido em novembro de 2019 ao viajar para os Estados Unidos a lazer. Ele ficou preso até abril do ano passado, quando pagou uma fiança de US$ 30 milhões (ou R$ 168 milhões).
Ao admitira sua culpa no processo, ele reconheceu que conspirou para desviar dinheiro da Braskem para um fundo secreto, além de ter pagado propina para diversas autoridades brasileiras.