“No Rio é: chegou, vacinou”, diz Paes, que quer supercarnaval em 2022
Pelo Twitter, prefeito diz que “vamos fazer o carnaval dos carnavais em 22!”. Meta é vacinar 90% dos adultos até outubro
atualizado
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Rio de Janeiro – “Tudo dando certo e com vacina no braço, vamos fazer o carnaval dos carnavais em 22!”. O anúncio otimista e empolgado é do prefeito Eduardo Paes (DEM), que anunciou a grandiosa festa para o próximo ano por meio do Twitter na noite de sexta-feira (14/5). A publicação foi feita no mesmo dia em que também anunciou a realização de eventos-teste após cumprir a meta de vacinar 90% dos adultos cariocas até outubro.
A realização de eventos-teste, que podem incluir shows e espetáculos de grandes proporções, vem sendo estudada, e exigirá testagem e comprovante de vacinação do público. “Se as coisas seguirem andando como estão, vamos cumprir o calendário para todos até outubro. No Rio é: chegou, vacinou”, disse ainda. “Bora vacinar, bora vencer essa guerra e bora fazer nossa cidade voltar a dar certo!”, completou Paes, que também acredita que a cidade poderá festejar o Réveillon.
Segundo a prefeitura, a meta é vacinar, até o dia 23 de outubro, 4.751.823 cariocas com 18 anos ou mais. Para que o calendário seja cumprido, contudo, é necessário que o Ministério da Saúde mantenha os prazos de entrega anunciados no Programa Nacional de Imunizações (PNI), frisou Paes.
“Claro, isso tudo depende da chegada do imunizante, da chegada da vacina. A gente tem tido estabilidade na entrega da AstraZeneca”, disse o prefeito. “Se eu pudesse definir (o sentimento), seria “a gente vai ter carnaval”. Se conseguirmos (cumprir o calendário), vamos ter réveillon, vamos ter carnaval”.
Apesar do otimismo, o país vive com números altos em relação à pandemia. Na sexta-feira (14/5), a média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 foi de 1.917, e teve pequeno crescimento em comparação à registrada na quinta (1.911 mortes). Desde o último dia 11, o indicador se manteve abaixo de 2 mil óbitos. Em relação ao verificado há 14 dias, houve queda de 21%, sinalizando desaceleração nos falecimentos computados.
Foram 2.211 mortes decorrentes da doença e 85.536 novos infectados registrados em todo o país. Os dados são do balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) na noite de sexta.