No Rio, cemitério faz campanha para promover vacinação contra Covid
Campanha #escolhaavida foi lançada no momento em que Brasil atinge 400 mil mortos e sugere corrente de positividade em redes sociais
atualizado
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Rio de Janeiro – A empresa Crematório e Cemitério da Penitência iniciou, nesta sexta-feira (30/4), a campanha “Escolha a Vida. Vacine-se!”. A campanha foi aberta com uma faixa de 12 metros, instalada no prédio vertical do cemitério, no Caju, na zona Portuária, região central da cidade, durante a madrugada.
A mensagem foi fixada em local estratégico e pode ser vista pelos motoristas que transitam pela Avenida Brasil e saída da Ponte Rio-Niterói.
A campanha #EscolhaaVida tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância de se vacinar e seguir as medidas de isolamento e proteção no momento mais crítico da pandemia da Covid-19. Outra proposta é formar uma grande corrente pela vida nas redes sociais.
A campanha foi lançada no momento em que o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortes em função da doença.
Para participar, basta acessar o hotsite (www.cemiteriodapenitencia.com.br/escolha-a-vida) e baixar os cartazes com dizeres: #escolhaavida, #escolhaavacina e #escolhaaciência.
Os participantes podem imprimir as peças e fazer fotos para serem postadas em suas redes sociais marcando a #Escolha a Vida. Cartazes e banner com os dizeres da campanha também serão colocados no Cemitério.
Preservação da vida
“O nosso manifesto é em prol da aceleração da vacinação no Brasil e da preservação da vida. Precisamos fazer cair essa média diária de mortos no país”, destaca Alberto Brenner Jr, superintendente do Crematório e Cemitério da Penitência.
Segundo ele, parece incongruente que um cemitério, local que muitos enxergam como o espaço reservado para o fim da existência, esteja promovendo uma campanha exaltando a vida. “Mas sabemos o quanto é difícil para a família conviver com a dor da perda”, aponta.
A ação de promoção da vacinação segue sendo realizada pela rede de cemitérios da qual faz parte o Crematório e Cemitério da Penitência que mantém unidades no Rio grande do Sul, São Paulo e no Amazonas.
A unidade carioca mantém ainda o Memorial In-Finito, primeira instalação física do país em homenagem às vítimas da doença, que corresponde a uma peça com quase três toneladas e capacidade para quatro mil nomes que de vítimas que serão gravadas no metal.
No ano passado, a direção do Cemitério também encomendou à arquiteta Crisa Santos a Pira da Esperança. A obra, que ficou mundialmente conhecida como Chama da Esperança, foi acesa pelo arcebispo do Rio, cardeal Orani Tempesta, e pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, teve o simbolismo de iluminar os trabalhos dos cientistas em busca da vacina contra a Covid-19.
Outra iniciativa é o grupo de apoio à pessoas em processo de luto que é gratuito e aberto à população.