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No Paraná, Lula chora e chama Moro de “juiz insignificante”

Presidente ficou preso por 580 dias em Curitiba (PR) por condenações em caso assumido por Sergio Moro enquanto juiz federal

atualizado

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Imagem colorida do presidente Lula em discurso com jaqueta laranja da Petrobras - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula em discurso com jaqueta laranja da Petrobras - Metrópoles - Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou, nesta quinta-feira (15/8), e chegou a chorar ao discursar no Paraná enquanto contava sobre os 580 dias preso na Polícia Federal, em Curitiba (PR).

“A minha música eram três bom dia, de manhã, de tarde e de noite. Fazendo calor ou chovendo, sendo domingo ou feriado prolongado. O pessoal cantava parabéns, comemorava aniversário, aquilo marcou a minha vida”, lembrou.

O chefe do Executivo participou da reabertura da Fafen, Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, da Petrobras, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.

O petista precisou de uma pausa para beber água e conter a emoção. Nesse momento, a plateia cantou a música de campanha “olê, olê, olê, olá, Lula”.

“A coisa que mais marcou a minha vida”, retomou. “Vocês não têm dimensão do orgulho que estou de estar vestindo essa camisa da Petrobras”, completou.

O presidente, então, fez referência indireta ao ex-juiz Sergio Moro, que atualmente é senador pelo Paraná e filiado ao União Brasil. “Tomei a decisão, a mais sábia, de me entregar lá dentro. Disse: ‘Vou perto daquele juiz insignificante, dos procuradores que faziam parte de uma quadrilha dentro do Ministério Público. Eu vou lá provar minha inocência'”, lembrou Lula de quando se entregou à polícia.

No pronunciamento, o petista afirmou querer retornar ao Paraná para conhecer a sede da Petrobras na capital estadual. Mais cedo, Lula falou que deseja visitar também a cela onde ficou preso em Curitiba.

Prisão de Lula

Lula cumpriu 580 dias de prisão em Curitiba após ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, no entendimento do ex-juiz federal Sergio Moro, em desdobramentos da Operação Lava Jato.

O julgamento foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o petista deixou a prisão em novembro de 2019.

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