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No limite, Hospital Albert Einstein faz apelo a clientes: “Cuidem-se”

O hospital tem enviado e-mail a seus clientes para reforçar a adoção de protocolos sanitários e vacinação em massa

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Unidade do Hospital Israelita Albert Einstein no Morumbi, em São Paulo
1 de 1 Unidade do Hospital Israelita Albert Einstein no Morumbi, em São Paulo - Foto: Divulgação

São Paulo – O Hospital Israelita Albert Einstein, rede de elite que possui sete unidades em São Paulo, enviou e-mail, nesta semana, com apelos para os clientes adotarem protocolos sanitários e pela vacinação em massa contra a Covid-19.

Um vídeo, bem diferente do tipo de conteúdo compartilhado com os pacientes, traz pronunciamento do presidente do grupo, Sidney Klajner (assista abaixo). “Nós estamos vivendo o momento mais dramático desde o início da pandemia do coronavírus no Brasil. São recordes de pessoas contaminadas, mortes e de hospitais que chegaram ao limite da capacidade de atendimento”, afirma.

O estado de São Paulo vive o pior momento da pandemia, com registros de mais de mil mortes em 24 horas. Na unidade do Morumbi, a única com internações para a doença, são 292 pacientes admitidos, sendo 87 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), informou a assessoria do Albert Einstein.

Outros 73 estão internados em Unidade de Terapia Semi-Intensiva (UTSI) e 132, em leitos de enfermaria. Comparado a 26 de fevereiro, o número de pacientes internados cresceu 100%. Questionada, a assessoria do Albert Einstein não soube informar a taxa de ocupação dos leitos disponíveis. Há um mês, o hospital tinha 100% das vagas preenchidas.

Apelo a clientes

Sidney Klajner, enviou uma mensagem em vídeo aos clientes do hospital. O material foi gravado antes da confirmação das 300 mil mortes no Brasil, mas tem sido amplamente compartilhado nos últimos dias.

Ele ainda reforça a adoção de protocolos sanitários básicos para impedir o contágio, como o isolamento social, o uso da máscara e a higiene constante das mãos.

O especialista do Albert Einstein sugere que algumas pessoas deixaram de lado essas medidas e outras caíram em fake news a respeito de tratamento precoce, como o uso da hidroxicloroquina, por exemplo.

Klajner ainda diz que as vacinas são uma “arma poderosíssima” na luta contra a Covid-19. “Embora o tempo de proteção e a eficácia com as variantes ainda estejam sendo estudadas, todas as vacinas que nós temos disponíveis são seguras, liberadas pela Anvisa e podem evitar os quadros mais graves da doença.”

Recorde de mortes

Na tarde desta sexta-feira (26), o governo de São Paulo comunicou 1.193 mortes e 21.489 novos casos de Covid-19. Desde o início da pandemia, 70.696 pessoas perderam a vida para a doença no estado e 2.392.374 casos foram confirmados até o momento.

Na tentativa de acelerar a vacinação, o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, quer disponibilizar sua própria vacina. A produção do fármaco, chamado Butanvac, pode chegar a 40 milhões de doses até maio. O Butantan pediu autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar o imunizante em humanos.

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A cidade vive o pior momento da pandemia de coronavírus
Mulher carrega cilindro de oxigênio em entrada de hospital em São Paulo
Movimentação no Hospital Geral Vila Penteado, exclusivo para atendimento de Covid-19
Movimentação no Hospital Geral Vila Penteado, exclusivo para atendimento de Covid-19
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