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No G7, Lula tem encontros bilaterais e tenta influenciar fim da guerra

Presidente Lula terá ao menos sete encontros bilaterais durante evento no Japão, incluindo com o secretário-geral da ONU, António Guterres

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Lula no Japão para o G7
1 de 1 Lula no Japão para o G7 - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no Japão para participar da cúpula anual do G7, que é uma espécie de clube dos países ricos formado com o intuito de discutir questões geopolíticas globais. O chefe do Executivo federal deve marcar presença nos debates gerais e em ao menos sete encontros reservados com outros líderes. O Brasil não era convidado para o evento desde 2009.

O líder brasileiro tem como grande trunfo a agenda das mudanças climáticas, com promessas e pedidos de recursos para preservar a Floresta Amazônica. Lula também deverá insistir em buscar apoio internacional com o objetivo de interromper a Guerra da Ucrânia, que já dura mais de um ano.

Lula tem conversado com outros chefes de Estado numa tentativa de estabelecer o que já chamou de “meio-termo”, no qual a Ucrânia faça algumas concessões a fim de que haja paz. De acordo com o petista, a estratégia de apenas condenar a invasão russa e exigir que os soldados de Vladimir Putin se retirem do território ucraniano não está funcionando, e a guerra segue se prolongando.

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Lula e líder holandês em reunião bilateral em Brasília
O russo Vladimir Putin
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Lula e líder holandês em reunião bilateral em Brasília

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Papa Francisco e Zelensky

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Reuniões bilaterais

O Japão está 12 horas à frente do horário de Brasília, e na manhã desta sexta Lula fez sua primeira reunião bilateral em Hiroshima, onde está sendo realizada a cúpula deste ano. Foi um encontro com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, às 17h no país asiático e às 5h em Brasília.

O petista terá reuniões reservadas ainda com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; com o presidente da Indonésia, Joko Widodo; com o presidente da França, Emmanuel Macron; com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; e com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

No domingo, às 17h (5h no Brasil), Lula terá ainda encontro com um grupo de empresários japoneses e integrantes do banco de financiamento JBIC. Participarão representantes dos conglomerados Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota.

O titular do Planalto embarca para a capital da República na segunda-feira (22/5). Antes (às 20h do domingo, no horário de Brasília), dará entrevista coletiva a jornalistas do Brasil e do mundo.

O G7

Esta é a sétima vez que Lula participa como convidado de uma cúpula do G7. O último convite que o Brasil recebeu para o evento, aliás, foi há 14 anos, quando o próprio petista era presidente. O grupo, criado em 1975, reúne os países mais ricos e industrializados do mundo – como nunca foi reformado, não inclui, por exemplo, a China, que é a segunda maior economia do globo e caminha para ultrapassar os Estados Unidos, que hoje ocupa o primeiro lugar.

A Rússia, que historicamente participava da cúpula, foi excluída – a medida é uma espécie de punição por causa do seu expansionismo bélico. Os atuais membros “titulares” do G7 são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Este ano, além de Lula, foram convidados para a cúpula chefes de Estado de outros oito países: Austrália, Ilhas Comores, Ilhas Cook, Indonésia, Índia, Indonésia, Vietnã e Coreia do Sul.

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