No G7, Lula pede IA como “ferramenta para a paz, não para a guerra”
A inteligência artificial (IA) é um dos temas debatidos durante o encontro de líderes do G7, do qual Lula participa nesta sexta (14/6)
atualizado
Compartilhar notícia
![O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F06%2F13085141%2Flula-1-6.jpg&w=3840&q=75)
Na Itália para a reunião do G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu por uma inteligência artificial (IA) que seja útil para paz, em vez da guerra.
No discurso, o chefe do Executivo disse ter interesse em “uma IA que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra”.
O uso da inteligência artificial é um dos temas debatidos na cúpula de líderes do G7 neste ano. O papa Francisco comandou uma sessão de discussão sobre o assunto, nesta sexta-feira (14/6). O presidente Lula terá uma reunião bilateral com o pontífice às margens do evento.
Ainda em relação à tecnologia, o discurso de Lula defendeu a adoção de uma IA “que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação”.
O pronunciamento também chamou a atenção para temas como a reforma de ferramentas de governança global e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, duas prioridades do Brasil na presidência do G20.