Nísia: não há evidência de que variantes da Covid escapem à vacina
Ministra da Saúde recomenda uso de máscara apenas para pessoas imunocomprometidas, mais vulneráveis à Covid-19
atualizado
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A ministra da Saúde Nísia Trindade se pronunciou nesta quinta-feira (17/8) sobre as novas variantes identificadas da Covid-19, as linhagens EG.5 e BA.6 da Ômicron. “As orientações seguem as mesmas”, tranquilizou a ex-presidente da Fiocruz.
“Temos sempre estado atentos às variantes de Covid-19 para nos antecipar aos cenários. No momento, ainda não há evidências de que a EG.5 ou BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves”, escreveu Nísia nas redes sociais.
Nesta quinta, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) publicou uma lista de recomendações para reduzir o impacto de uma possível circulação da linhagem EG.5, da Ômicron, no país. Entre elas, caso haja aumento de casos, destaca-se a volta do uso de máscaras faciais pelas pessoas mais vulneráveis à Covid-19.
“Como já tem sido feito, apenas a pessoas imunocomprometidas é recomendado o uso de máscaras”, pontuou Nísia. “Pessoas há mais de um ano sem vacina contra a Covid-19, principalmente aquelas em grupos prioritários, precisam receber a dose de reforço das vacinas bivalentes.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a EG.5, também chamada de Eris, como uma variante de interesse (VOI) na última semana. Ela já foi identificada em 51 países, mas ainda não há casos registrados no Brasil.
Embora possua mutações que conferem maior capacidade de transmissão, a OMS classifica a variante como de “baixo risco” para a saúde pública em nível global, já que não demonstrou levar a quadros mais graves da doença, comparado a variantes anteriores.