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Nísia alerta sobre possível alta de casos da leptospirose no RS

Ministra da Saúde reforçou a existência de tratamento para a doença e alertou para que a população procure ajude médica

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de Nísia Trindade, ministério da Saúde - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, demonstrou preocupação com os casos de leptospirose no Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas do último mês.

“Nós vimos dados que mostram preocupação com leptospirose. Até onde eu tinha visto são cinco mortes”, afirmou nesta quarta-feira (29/5), em coletiva de imprensa no estado gaúcho.

“Há tratamento para a leptospirose e, por essa razão, queria enfatizar isso, que não se espere a confirmação do diagnóstico. Temos testes, o laboratório central está processando esse material, é importante para que a gente conheça a realidade, mas o tratamento se dá a partir do momento em que se verificam os sintomas. Está havendo atendimento de saúde e é fundamental que as pessoas não se automediquem”, reforçou.

Segundo a ministra, existem estimativas de “que a gente pode chegar a ter quatro vezes o número de casos que tivemos em 2023, quando tivemos 400 casos no estado. Pode haver subnotificação”.

Sobre a doença

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais, especialmente ratos, infectados pela bactéria leptospira.

O tempo entre a transmissão e o começo dos sintomas é de 7 a 14 dias. A doença é tratável, como disse a ministra Nísia, com antibióticos. Os remédios devem ser iniciados assim que há suspeita médica da doença.

A leptospirose pode se manifestar de forma precoce ou tardia. Saiba os sintomas de cada fase:

Precoce:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular, principalmente nas panturrilhas;
  • Falta de apetite;
  • Náuseas e vômitos.

Tardia:

  • Síndrome de Weil: tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias;
  • Síndrome de hemorragia pulmonar: lesão pulmonar aguda e sangramento maciço;
  • Comprometimento pulmonar: tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica;
  • Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA);
  • Manifestações hemorrágicas no pulmão, pele, mucosas, órgãos e sistema nervoso central.

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