Nise Yamaguchi “agiu como Jesus Cristo” na CPI, diz Carlos Wizard
Empresário afirmou que Nise “foi agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas”
atualizado
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O empresário Carlos Wizard declarou apoio à médica Nise Yamaguchi, após ela prestar depoimento à CPI da Covid-19 na última terça-feira (1º/6). Na ocasião, a especialista falou sobre a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sobre polêmicas envolvendo a cloroquina.
No Instagram, Wizard afirmou que Nise “foi agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas”.
O empresário ainda alegou que a médica “agiu como Jesus Cristo agiria se estivesse em seu lugar”.
“Ela manteve a calma, deu a outra face e não agrediu seus ofensores. Nesse momento em que os homens e mulheres de bem do Brasil tomaram as dores dessa senhora, que é um anjo de Deus na terra, que mensagem de apoio você gostaria de enviar a ela?”, questionou Wizard.
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Papel de Nise
Segundo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nise foi uma das pessoas que tentou consolidar a alteração da bula da cloroquina, para que o remédio recomendasse expressamente a administração em infectados pelo novo coronavírus.
A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, a quem coube barrar a investida de médica. Nise, no entanto, negou.
Senadores investigam a existência de um suposto “gabinete paralelo” ao Ministério da Saúde — grupo formado por autoridades e especialistas que prestaria assessoramento paralelo ao presidente sobre medidas de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Em depoimento, Mandetta afirmou que a médica seria uma das integrantes do suposto “gabinete paralelo”. Questionada pelos senadores, Yamaguchi disse que não participa e que desconhece a existência de tal grupo.
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