Nikolas Ferreira no comando da Educação trava instalação de comissões
Deputado foi escolha da bancada do PL para comandar a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e gerou protestos
atualizado
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A escolha do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para presidir a Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados gerou conflitos entre os parlamentares. O impasse adiou a instalação das comissões, prevista para começar às 15h nesta quarta-feira (6/3).
O comando das comissões da Casa foi definido em reuniões de líderes com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na terça-feira (5/3). O nome de Nikolas foi o escolhido pela bancada do Partido Liberal (PL) para liderar a CE.
Membros do Partido Liberal (PL) ouvidos pelo Metrópoles insistem que a sigla não vai abrir mão da indicação de nomes polêmicos, como Nikolas, para a Educação, e Caroline de Toni (PL-SC), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Além da CCJ, o PL estará à frente de outros colegiados importantes da Casa: Comissão de Educação; Relações Exteriores e Defesa Nacional; Esporte e Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
O partido também negociou com o União Brasil a presidência da Comissão de Segurança Pública, que deve ser chefiada pelo deputado Alberto Fraga (PL-DF).
Já a federação da qual o PT faz parte com PCdoB e PV comandará a Comissão de Saúde; de Fiscalização Financeira e Controle; de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Cultura.
Houve um acordo para que as duas maiores bancadas da Câmara alternassem na liderança da CCJ. O PT comandou o colegiado em 2023, mas a perspectiva da deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) assumir o comando neste ano gerou protestos e travou a definição dos cargos.