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“Neymar está em momento difícil, mas acredito nele”, diz Bolsonaro

Presidente afirma que deve ir ao amistoso entre Brasil e Catar, em Brasília, para dar “um abraço” no atacante, acusado de estupro

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou apoio ao jogador Neymar nesta quarta-feira. O atacante da seleção brasileira é acusado de estupro por uma mulher e o crime teria ocorrido em Paris, na França, no dia 15 de maio, em um hotel de luxo da cidade. O presidente afirmou também que pretende ir ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o amistoso entre Brasil e Catar.

“Hoje devo estar no jogo do Brasil, espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. Está em um momento difícil, mas acredito nele. Neymar, hoje à noite estamos juntos”, declarou o presidente em Aragarças (GO), a 380 quilômetros de Goiânia, durante o lançamento do projeto Juntos pelo Araguaia, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Uma mulher registrou na sexta-feira um Boletim de Ocorrência (B.O.) acusando Neymar de estupro. O jogador do Paris Saint-Germain postou um vídeo no Instagram negando. “O que aconteceu foi uma relação entre um homem e uma mulher, algo que acontece entre quatro paredes, algo que acontece com todo casal”, disse Neymar.

O amistoso desta quarta-feira entre Brasil e Catar servirá como uma espécie de termômetro de como está a popularidade de Neymar. A expectativa é sobre como o público tratará o atacante e como ele reagirá se for alvo de uma reação negativa.

Em abril, o empresário Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília, para “prestar esclarecimentos” sobre processo contra o jogador que será julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o Ministério da Economia, o pai do jogador do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira foi recebido inicialmente pelo presidente Bolsonaro para falar sobre o processo e foi encaminhado ao ministro Paulo Guedes e o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, por se tratar de um tema “de natureza técnica”. Em 2015, a Receita multou o jogador em R$ 188 milhões em processo que investigava sonegação fiscal. No mesmo ano, a Justiça chegou a bloquear, a pedido do Fisco, bens do jogador neste montante.

Em entrevista ao canal SporTV, em fevereiro, o pai de Neymar declarou que votou em Bolsonaro nas eleições do ano passado. Segundo o empresário, o filho não votou porque estava em Paris.

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