Netanyahu diz que Hamas endurece posições em negociação por reféns
A declaração do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ocorreu em pronunciamento neste domingo (31/3)
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas tem “edurecido suas posições” durante a negociação de um acordo para libertação dos reféns. A declaração ocorreu em pronunciamento neste domingo (31/3).
“A verdade é que, quando Israel mostra flexibilidade nas negociações, o Hamas endurece as suas posições. O Hamas exige o cancelamento do corredor e o regresso não supervisionado dos habitantes de Gaza, incluindo os terroristas do Hamas, para o norte da Faixa“, afirmou o primeiro-ministro.
Netanyahu se disse engajado na libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. Vale lembrar que o primeiro-ministro tem sido alvo de pressão internacional por cessar-fogo, além de pressões internas com críticas à condução da guerra contra o Hamas.
“Como primeiro-ministro de Israel, estou fazendo tudo, e farei tudo, para trazer os nossos entes queridos de volta para casa. Nossos esforços para devolver os reféns continuam o tempo todo”, destacou durante o pronunciamento.
Netanyahu ressaltou que o Exército israelense tem agido a partir de pressão militar na região da Faixa de Gaza e com negociações para permitir a libertação dos reféns. “Quem diz que não estou fazendo tudo para devolver os nossos reféns está enganado e engana os outros”, defendeu.
Neste sábado (30/3), Netanyahu foi alvo de protestos que, além de pressionarem pela libertação dos reféns, pediam a saída do primeiro-ministro do poder. Em Tel Aviv, os manifestantes chegaram a entrar em confronto com a polícia.
Guerra
A guerra entre Israel e Hamas eclodiu em 7 de outubro, quando o grupo extremista promoveu ataque-surpresa contra o território israelense. A ação deixou 1,2 mil mortos e mais de 200 reféns.
Desde então, as Forças de Defesa de Israel empreendem ofensiva contra a Faixa de Gaza. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que é dominado pelo Hamas, o conflito deixou mais de 30 mil mortos.