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Neozelandês que fingia ser Papai Noel para abusar crianças é deportado do Brasil

O crime ocorreu em 2015, quando o neozelandês Paul Barry Clark estuprou um menino de 9 anos em Campo Grande, Rio de Janeiro

atualizado

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neozelandes que fingia ser papai noel para abusar de crianças
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O neozelandês Paul Barry Clark, preso por estuprar um menino de 9 anos depois de fingir ser Papai Noel para atrair crianças no Rio de Janeiro, em 2015, foi deportado do Brasil após 8 anos, nesta terça-feira (28/2).

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), Clark fica impedido de retornar ao Brasil pelo período de 23 anos, a partir da execução da pena.

Portaria da deportação do neozelandês, Paul Clark, preso por estuprar crianças no RJ - Metrópoles
Portaria que autoriza a deportação do falso “papai noel”

Ele usava de sua aparência para se aproximar das futuras vítimas e abusar sexualmente delas. Com o personagem do Papai Noel, ele entregava dinheiro às crianças e, depois, cometia o crime.

O modus operandi do neozelandês foi descoberto pela Polícia Civil da 35ª DP de Campo Grande, na Zona Oeste do RJ, após a mãe de um menino de 9 anos denunciá-lo às autoridades. Clark acabou preso por estupro de vulnerável.

Clark também é suspeito de abusar sexualmente de outras três crianças, de 9, 10 e 11 anos.

Ele vivia no Brasil havia mais de 20 anos. Segundo as investigações, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidas uma máquina fotográfica e um computador, no qual a vítima de 9 anos afirmou ter visto fotos de outras crianças.

A lista dos antecedentes criminais não fica restrita aos crimes cometidos no Brasil. Em 1986, quando morava na Nova Zelândia, o Tribunal Distrital de Christchurch senteciou o Clark a 12 meses de prisão por cometer 12 crimes sexuais contra quatro meninos.

Após cumprir a pena, Paul Barry Clark abriu uma agência de turismo em Bryndwr (NZ), chamada Turismo — Brazil Ltd., em um galpão da mãe nos anos 1990.

Quando soube do caso no Brasil, uma das vítimas do falso Papai Noel disse ao jornal neozelandês Stuff, em condição de anonimato, que Clark é um “ser humano vil e horrível”.

“Ele é um ser humano vil e horrível. Não tenho dúvidas de que ele faz isso há 20 anos no Brasil. É por isso que ele está lá, porque ele pode se safar”, declarou.

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