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Nenhuma criança morreu por efeito pós-vacina da Covid, diz governo

Entre 2021 e 2022, foram notificados 419 efeitos adversos graves, dado que representa apenas 12,1% de todas as notificações

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Vacinação de crianças em escolas
1 de 1 Vacinação de crianças em escolas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em documento publicado nessa terça-feira (26/4), o Ministério da Saúde informou que, desde o início da campanha de imunização contra a Covid-19 no Brasil, nenhum óbito por eventos adversos pós-vacinação foi registrado em crianças e adolescentes.

As informações constam no Boletim Epidemiológico nº 109. Segundo o documento, entre 2021 e 2022, foram registrados 3,4 mil eventos adversos pós-vacinação adversos em crianças de 5 a 17 anos de idade.

Do total de casos, 87,9% (3.044 registros), foram de efeitos sem gravidade. Ainda de acordo com a pasta, foram notificados 419 registros graves, dado que representa 12,1% de todas as notificações.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Entre os eventos com gravidade, foram identificadas 38 mortes, 1,1% do total de registros. Os casos estiveram temporalmente relacionados às vacinas Pfizer e Coronavac, mas as hipóteses foram descartadas.

Do total de óbitos, 23 foram causados por “reações coincidentes ou inconsistentes”. Outros 13 foram inclassificados devido à falta de informações; e dois tiveram dados conflitantes em relação à causalidade.

“Até o momento, não há registro de evento adverso pós-vacinação com desfecho óbito na faixa etária de 5 a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada”, concluiu o Ministério da Saúde.

Segurança

Entre adultos, foram registrados 142,4 mil eventos adversos pós-vacinação entre 2021 e 2022. Do total, 130,4 mil foram sem gravidade. O número representa 91,6% de todos os incidentes notificados.

Entre os efeitos adversos graves, 31,7% evoluíram a óbito. Mesmo com a ocorrência dos eventos pós-vacina, o Ministério da Saúde alerta que a incidência de casos graves é baixa: são cerca de 4,1 registros a cada 100 mil doses aplicadas.

“Os dados aqui apresentados denotam o excelente perfil de benefício versus risco da vacinação contra a Covid-19”, consta no boletim.

A pasta orienta que, diante de suspeita de um evento adverso pós-vacinação, recomenda-se que as vigilâncias locais comuniquem o caso imediatamente às instâncias superiores.

Veja o boletim completo:

Boletim Epidemiologico Nº 109 – Boletim COE Coronavírus_25.04 (1) by Rebeca Borges on Scribd

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