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Nelma Kodama: PF leiloa bolsas de luxo da doleira “estrela” da Netflix

Itens foram apreendidos na Operação Descobrimento, que desarticulou grupo especializado em tráfico internacional de cocaína em 2022

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1 de 1 imagem colorida de nelma kodama na netflix - Foto: Divulgação/Netflix

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) colocou em leilão 34 bolsas de luxo que pertenciam à doleira Nelma Kodama. Os itens foram apreendidos na Operação Descobrimento, desencadeada pela Polícia Federal em 2022 com o objetivo de desmontar grupo criminoso especializado em tráfico internacional de cocaína.

Kodama, que estrelou um documentário na Netflix lançado em junho deste ano, chamado “Doleira – A história de Nelma Kodama”, ficou conhecida nacionalmente após ser presa na Operação Lava Jato, por suspeita de lavar dinheiro para políticos e empresários.

A doleira ficou presa entre outubro de 2022 e fevereiro deste ano. A defesa conseguiu um habeas corpus para que Kodama responda em liberdade, mas as bolsas de luxo apreendidas pela Polícia Federal não serão recuperadas. Entre elas, estão exemplares de marcas como Gucci, Chanel, Dior, Louis Vuitton e Bottega Veneta.

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Algumas das bolsas de luxo de Nelma Kodama que estão sendo leiloadas pela PF.
Entre os itens, estão bolsas da Gucci, Chanel, Dior e Louis Vuitton.
Nelma acumula 5 mil seguidores nas redes sociais
Nelma Kodama exibe tornozeleira nas redes sociais
Nelma Kodama
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Nelma Kodama, conhecida como doleira na época da Lava Jato

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Algumas das bolsas de luxo de Nelma Kodama que estão sendo leiloadas pela PF.

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Entre os itens, estão bolsas da Gucci, Chanel, Dior e Louis Vuitton.

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Nelma acumula 5 mil seguidores nas redes sociais

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Nelma é ex-doleira e empresária

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Mais de R$ 440 mil em produtos de luxo

O Ministério da Justiça informou que o leilão eletrônico das bolsas já está aberto no Leiloeiro Público Oficial, e os lances poderão ser feitos até o dia 13 de setembro. De acordo com o órgão, pessoas físicas e jurídicas poderão participar.

Além de 34 bolsas de luxo, o lote de produtos é composto, ainda, por dois xales, um lenço e uma caixa para transporte de animais. O valor de mercado dos itens está estimado em mais de R$ 440 mil.

Os lances mínimos estabelecidos na plataforma são de 75% do valor de avaliação dos produtos. Eles variam de R$ 547,50 a R$ 30 mil.

A venda é feita pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), vinculada ao MJSP. Os valores arrecadados serão destinados ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol).

Em documentário, doleira negou envolvimento com tráfico

O documentário da Netflix sobre a história de Nelma Kodama focou na história dela como doleira, mas reservou espaço no final para repercutir a acusação contra ela de envolvimento com tráfico internacional de drogas.

“Eu sou inocente desse crime, sabe por quê? Eu jamais faria essa operação (de tráfico). E, se fizesse, teria dado certo, porque eu não sou burra”, declara ela no documentário.

Conforme a investigação da PF, Nelma foi presa em 2022, em Portugal, por suspeita de auxiliar no transporte de quase 700 kg de cocaína líquida escondida na fuselagem de um avião, apreendido em Salvador (BA).

Ela foi citada, no inquérito, como namorada do lobista do Mato Grosso, Rowless Magalhães, também acusado de participação no mesmo esquema. A Polícia Federal descobriu que o nome de Nelma estava salvo no celular dele como “Paixão Ilimited” (paixão ilimitada).

Vítima de golpista?

Após ser solta, em fevereiro deste ano, Kodama deu uma entrevista ao jornal O Globo, na qual ela disse ter sido vítima de um “golpista”:

“Me apaixonei perdidamente. O Rowless disse que era do agronegócio no Mato Grosso, fiquei muito envolvida. Ele transava muito bem, carinhoso, rico e bonito. Que mulher não se apaixonaria? Não percebi evidências de que ele era um golpista”, afirmou ela.

De acordo com a investigação, além do lobista e da doleira, outras 13 pessoas foram acusadas de participação na suposta organização de tráfico internacional. Entre elas, estão criminosos apontados como integrantes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

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