“Negacionismo é negar o óbvio”, diz Queiroga antes de Bolsonaro discursar na ONU
O ministro da Saúde exaltou o trabalho do governo no combate à pandemia do novo coronavírus
atualizado
Compartilhar notícia
Minutos antes de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abrir a 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), nesta terça-feira (21/9), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “negacionismo é negar o óbvio”.
A declaração foi dada durante transmissão ao vivo iniciada pelo próprio ministro nas redes sociais. Nas imagens, além de Queiroga, aparecem os ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno, também participou da transmissão publicada por Marcelo Queiroga.
Durante a transmissão, os ministros exaltaram o trabalho do governo Bolsonaro no combate à pandemia e ao desmatamento da Amazônia. Queiroga disse que o Brasil está à frente de “uma das principais campanhas de vacinação” do mundo.
“O governo Bolsonaro já adquiriu mais de 550 milhões de vacinas. Não há como negar isso. Negacionismo é negar o óbvio, porque temos trabalhado fortemente”, pontuou Queiroga.
“As recomendações que temos recebido do presidente Bolsonaro são de continuar trabalhando fortemente, dia e noite, para melhorar a condição de vida do povo brasileiro. Nós não arredaremos o pé, temos a certeza de que estamos no caminho certo”, continuou. Veja:
Ver essa foto no Instagram
Polêmica
Na saída da comitiva presidencial de uma recepção na residência da missão brasileira junto à Organização das Nações Unidas (ONU), na noite de segunda-feira (20/9), um grupo de manifestantes gritaram palavras de ordem contra Jair Bolsonaro (sem partido), enquanto cercavam o local.
Mais cedo, ao chegar para jantar, Bolsonaro fez um sinal de “menos” com as mãos para o grupo. Na saída, no entanto, alguns dos convidados do presidente responderam às provocações. Um vídeo publicado nas redes sociais registrou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mostrando o dedo do meio para os manifestantes.
➡️ Ministro da Saúde (@mqueiroga2) mostra dedo do meio para manifestantes em NY.
Mais cedo, ao chegar para jantar, @jairbolsonaro fez um sinal de “menos” com as mãos para o grupo.
Leia: https://t.co/A7qpMIfuUI pic.twitter.com/4HVlArxvkh
— Metrópoles (@Metropoles) September 21, 2021
Assembleia-Geral da ONU
Queiroga e os demais ministros estão na cidade norte-americana junto à comitiva presidencial que participará da 76ª Assembleia Feral da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorre por volta das 10h (horário de Brasília) desta terça-feira (21/9).
Neste ano, o presidente deve voltar a tratar da pauta ambiental. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira (16/9), Bolsonaro disse que fará críticas a uma eventual derrubada do marco temporal na demarcação de terras indígenas no país, mas que será um discurso “objetivo e tranquilo”.
Desde 1949, cabe tradicionalmente ao representante brasileiro fazer o discurso de abertura do debate geral da ONU. Nas últimas sete décadas, chanceleres e presidentes subiram à tribuna em Nova York para falar em nome do Brasil. Esta será a terceira vez que Bolsonaro abre o debate geral.