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“Não temos dinheiro em caixa”, diz Bolsonaro sobre auxílio emergencial

Presidente também minimizou o resultado do PIB de 2020, dizendo que era esperado um recuo ainda maior do que o de 4,1%

atualizado

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O presidente da República Jair Bolsonaro
1 de 1 O presidente da República Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta quarta-feira (3/3), que não tem dinheiro em caixa para o pagamento do auxílio emergencial e tudo o que é feito na concessão do benefício representa endividamento público.

“Uma coisa tem que ficar bem clara perante a todos aqui: nós não temos dinheiro em caixa. Tudo o que fazemos no tocante a auxílio emergencial é endividamento”, declarou o presidente, após almoço com embaixadores de países do Golfo.

Bolsonaro havia sido questionado sobre a possibilidade de pagamento do auxílio de forma retroativa, mas não respondeu.

“A economia tem que pegar. Alguns falam que eu não estou preocupado com mortes. Estou preocupado com mortes, mas emprego também é vida. Uma pessoa desempregada, ela entra em depressão, tem problemas, se alimenta mal, é mais propensa a pegar outras doenças, tem brigas familiares”, completou o mandatário da República.

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O presidente da República
Bolsonaro fez uma leitura positiva do desempenho do PIB
Após saída de almoço, presidente disse que "emprego é vida"
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Bolsonaro participou de almoço com países do Golfo Pérsico

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Bolsonaro fez uma leitura positiva do desempenho do PIB

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Após saída de almoço, presidente disse que "emprego é vida"

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Resultado do PIB

Questionado sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020, que encerrou o ano com queda de 4,1%, o titular do Palácio do Planalto afirmou que o recuo foi menor do que o esperado.

“O que eu posso falar pra você é que se esperava que a gente ia cair 10%. Parece que caímos 4%. É um dos países que menos caiu no mundo todo, então, tem esse lado positivo. O que fez a economia movimentar, em partes, foi o auxílio emergencial”, pontuou.

O resultado do PIB totaliza R$ 7,4 trilhões e é o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Segundo o chefe do Executivo nacional, o governo federal fez tudo que estava a seu alcance para evitar um “caos” no país.

“O governo federal fez todo o possível para evitar que se transformasse em um caos. Eu temia, lá atrás, questão de problemas sociais gravíssimos e, graças a Deus, com essas medidas, não tivemos”, prosseguiu.

O mandatário almoçou, nesta quarta (3/3), com oito embaixadores de países do Golfo Pérsico. O encontro ocorreu na residência do embaixador do Kuwait, Nasser Riden T. Almotairi, em Brasília. Também estavam presentes o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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