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“Não tem como mensurar a dor”, diz mãe de Marielle Franco

Assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes completa três anos no próximo domingo. Famílias cobram respostas das autoridades

atualizado

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Marielle Franco usando blusa preta e sorrindo – Metrópoles
1 de 1 Marielle Franco usando blusa preta e sorrindo – Metrópoles - Foto: Mídia NINJA/Reprodução

Rio de Janeiro – O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes completa três anos no próximo domingo (14/3). Na manhã desta sexta-feira (12/3), em uma entrevista coletiva on-line que contou com a participação de representantes do Instituto Marielle Franco e da Anistia Internacional, a família da vereadora voltou a cobrar respostas na investigação do caso.

“Três anos é muita coisa, muito tempo para a gente não saber quem são os mandantes dessa barbárie. Não tem como mensurar a dor de uma mãe que passa por uma situação dessa”, disse Marinete.

“A gente pediu reunião com o Ministério Público para fazer as mesmas perguntas que foram apresentadas aqui (no dossiê). Precisamos exigir um pouco mais das autoridades. Três anos é muito tempo sem resposta”, afirmou Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã da vereadora.

O Instituto Marielle Franco e a Anistia Internacional Brasil montaram um dossiê com perguntas ainda sem respostas e uma petição com mais de 1 milhão de assinaturas para cobrar esclarecimentos. O material foi entregue ao governador do Rio em exercício, Cláudio Castro.

Ágatha Arnaus, viúva do motorista Anderson Gomes, criticou a criação tardia de uma força-tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro para cobrar ações efetivas do caso.

“Eu acredito que levou tempo demais. Essa força-tarefa devia ter sido criada lá no início. Não é uma questão de privilégio fúnebre. Eles falam tanto que tiram técnicas inovadoras nesse caso, então sim, é importante que tenham um olhar diferenciado”.

“Cada mês que passa dá uma diminuída nas forças para lidar com algumas coisas. Esse mês foi bem pesado. Eu confesso que a esperança não morre, mas a gente vai recebendo notícias e vai duvidando um pouco das instituições, das buscas”, lamentou, emocionada, a viúva.

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Marielle foi assessora de Marcelo Freixo e estava em seu primeiro mandato eleitoral
A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres
A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBT
Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
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Marielle Franco era vereadora

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Marielle foi assessora de Marcelo Freixo e estava em seu primeiro mandato eleitoral

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A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

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A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBT

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Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

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Marielle foi assassinada a tiros

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Jean Wyllys e Marielle Franco

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Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018

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Marielle Franco

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Mônica Benício, viúva de Marielle

Marcos Serra Lima/G1

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