“Não sou candidato a presidente da República”, diz Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados disse ainda que a votação da reforma da Previdência em fevereiro é “viável”
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou que não é postulante à chefia do Palácio do Planalto. “Eu não sou candidato”, disse para jornalistas em Nova York neste domingo (14/1). “Entre a aventura e o risco tem um caminho muito longo para você ser candidato a presidente. Agora, eu analiso cenários. De fato, como tenho dito sempre, a eleição no Brasil é uma eleição aberta. Isso gera mais insegurança. Eu não estou preocupado.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo Maia, os amigos dele avaliam que a reforma da Previdência Social é impopular. “É o que muitos acham. Não estou dizendo que eu acho”, ressaltou. “E isso tem impacto no Congresso. Se não tivesse, certamente eu estaria dizendo que a votação em fevereiro seria fácil. Ela não é fácil porque tem rejeição.”“Talvez, se eu estivesse preocupado com eleição, estaria ouvindo muitos dos meus amigos dizendo que eu não deveria manter a votação da reforma da Previdência”, ressaltou o presidente da Câmara. “A minha preocupação com as eleições agora é nenhuma.”
Antes, Rodrigo Maia já havia pontuado como “viável” a aprovação da reforma da Previdência em fevereiro pelos parlamentares. “É viável, porque cinco governadores já não pagaram 13º (salário), e se a situação continuar, vai aumentar isso”, destacou.
O deputado destacou que a viagem aos EUA não tem foco eleitoral. Ele está acompanhado de alguns parlamentares do DEM, como os deputados José Carlos Aleluia (Bahia), e de outros partidos, como Heráclito Fortes (PSB-PI).
Maia ressaltou que a agenda internacional já estava marcada havia três meses. “Eu não vou deixar de fazê-la. Estou no recesso. Não há nenhum problema de eu estar aqui, inclusive participando de eventos falando um pouquinho sobre a situação do Brasil.”
O presidente da Câmara ressaltou que convidou deputados de outros partidos para a viagem aos EUA, mas que vários deles preferiram não se distanciar de suas bases eleitorais ou das famílias durante o recesso parlamentar.