“Não precisamos de guerra na América do Sul”, diz Lula no Mercosul
Presidente Lula, durante cúpula do Mercosul, defendeu a paz entre Venezuela e Guiana, com escalada de tensão na região de Essequibo
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (7/12), acompanhar com preocupação a situação entre Venezuela e a Guiana, na região de Essequibo. O chefe do Executivo enfatizou a busca pela paz.
“Vamos tratar com carinho, porque a coisa que não queremos aqui na América do Sul é guerra. Não precisamos de guerra, não precisamos de conflito”, afirmou, na reunião de chefes de Estado do Mercosul. A cúpula ocorre no Rio de Janeiro.
“O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação”, reforçou o presidente. Lula propôs, então, uma minuta de declaração dos Estados do bloco econômico contra a “ameaça à paz e à estabilidade”.
“O Brasil está à disposição para sediar quantas reuniões de negociação forem necessárias”, reforçou.
Lula pode ser mediador
Como mostrado pelo Blog do Noblat, Lula consultou o Itamaraty para poder possivelmente mediar um encontro entre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e o guianês Irfaan Ali.
Por ainda não ter um conflito deflagrado, o Brasil deverá pregar mensagens pela paz, como o petista fez na cúpula.
Na segunda-feira (4/12), Lula pediu “bom senso” dos outros países e disse ser preciso “não ficar pensando em briga, não ficar inventando história”. “Então, espero que o bom senso prevaleça do lado da Venezuela e da Guiana”, concluiu.