“Não podemos obrigar as pessoas a sair”, diz prefeito após desabamento
Bruno Covas (PSDB) alegou que o pedido de reintegração de posse deveria ser feito pela União, dona do edifício
atualizado
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se pronunciou a respeito do prédio desabado no Largo do Paissandu, na madrugada desta terça-feira (1º/5).
Ele afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana. Ainda segundo Covas, o prédio pertencia à União e 150 famílias já estavam cadastradas junto à Secretaria da Habitação. Cerca de 25% deles eram estrangeiros.
O político tucano também alegou que não cabe à prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse deve ser feito pelo dono do prédio.
Neste momento, de acordo com Covas, 71 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Assistência Social e 191 pessoas encaminhadas para abrigos. Elas vão receber água e alimentação.Ainda na entrevista coletiva, ao falar sobre as ações da Prefeitura no local, Covas garantiu ter feito “o limite do que poderia fazer”. “Não podemos obrigar a saída das pessoas”, concluiu.
Sobre os motivos do incêndio e, consequentemente, do desabamento do edifício, Bruno Covas garantiu que “as responsabilidades serão apuradas”.
Abrigos temporários e doações
Conforme garantiu, em nota, a prefeitura de São Paulo, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social irá providenciar abrigos temporários para as pessoas que perderam seus lares por conta do incêndio.
Donativos para as famílias podem ser levados à Cruz Vermelha Internacional, que fica na Rua Moreira Guimarães, 699, em Indianópolis. Equipes foram mandadas ao local para receber as doações.