Não permitir a visita de médicos a Lula é atitude mesquinha, diz PT
Juíza que negou o pedido afirma não haver “indicação de urgência” para a solicitação
atualizado
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O PT reagiu à decisão da juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba. A magistrada não permitiu a visita de dois médicos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na capital paranaense desde o último dia 7 de abril.
Em nota assinada pela presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e pelos líderes da legenda na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Lindbergh Farias (RJ), o PT classificou a decisão como uma “atitude mesquinha e cruel” contra Lula.
A magistrada negou a possibilidade de Lula receber visitas além de seus advogados, familiares e de uma comissão do Senado. Conforme pontuou Carolina Moura, eventuais novas solicitações devem ser direcionadas à Polícia Federal e somente serão analisadas pela Justiça após comprovação de indeferimento mediante representação processual.
“Não havendo requerimentos, nada a deliberar. As decisões deste Juízo encontram-se fundamentadas e, em caso de inconformidade, são passíveis de impugnação pela via recursal”, anotou a magistrada, em seu despacho.
Na nota, o PT ressalta os 72 anos de Lula e sua rotina de exercícios e exames médicos periódicos após tratamento contra um câncer na garganta, defendendo seu direito à assistência médica “onde quer que se encontre”.
“A decisão da juíza é mais uma arbitrariedade da Lava Jato contra o maior líder popular do País. É mais uma injustiça contra Lula. É uma atitude mesquinha e cruel. É um crime contra a humanidade, que terá repercussão internacional”, diz a nota do partido.