“Não há relato de invasão externa ao sistema”, diz Ministério da Saúde
PF deflagrou operação contra a adulteração dos registros de vacinação de Jair Bolsonaro, a filha, Laura, e auxiliares do ex-presidente
atualizado
Compartilhar notícia
O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (3/5), que não identificou “relato de invasão externa ao sistema” para inserir dados sobre vacinas. A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Verine, que investiga associação criminosa acusada de inserir dados falsos de vacinação contra Covid-19.
A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter tido o cartão de vacinas dele e da filha, Laura, adulterados.
“Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Não há relato de invasão externa (sem cadastro) ao sistema do Ministério da Saúde, que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, esclarece nota da pasta.
O pronunciamento reforça, ainda, que colabora com as investigações da PF e “mantém conduta alinhada à CGU e em consonância com a Lei de Acesso à Informação”.
No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente acabaram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.
Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Marcelo Câmara é outro assessor que foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no fim de 2022.