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“Não faz paz em nada”, diz Lula sobre Conselho de Segurança da ONU

Em evento no Rio de Janeiro, o presidente Lula criticou o Conselho de Segurança da ONU e pediu mudanças no colegiado

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
Imagem mostra Lula falou da incapacidade dos países da ONU em resolver o conflito entre Ucrânia e Rússia - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra Lula falou da incapacidade dos países da ONU em resolver o conflito entre Ucrânia e Rússia - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu o tom contra o Conselho de Segurança das Nações Unidas na noite desta sexta-feira (23/2), durante discurso em evento no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo afirmou que a lógica do colegiado “não é democrática” e que o órgão “não faz paz em nada”.

Nesta semana, os Estados Unidos vetaram uma proposta de resolução que propunha um cessar-fogo humanitário imediato na guerra de Israel contra Hamas. O país tem poder de veto por ser membro permanente do colegiado. Lula criticou a decisão e pediu mudanças na composição do conselho.

“Nós andamos brigando muito para que a gente tenha uma reforma no Conselho de Segurança da ONU para que ele possa representar um mundo no século 21 e não representar o mundo de 1945, 1946, 1947 e 1948. O Conselho de Segurança da ONU, hoje, não representa nada, não toma decisão para nada e não faz paz em nada”, afirmou o presidente.

O texto vetado previa um “cessar-fogo humanitário imediato, a ser respeitado por todas as partes” e precisava de, pelo menos, nove votos e nenhum veto dos cinco membros permanentes: Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido, o que não aconteceu. A resolução teve 13 votos a favor e 1 contra, com a abstenção do Reino Unido e veto dos EUA.

“A lógica da ONU não é agir de forma democrática. O Brasil está brigando para que o Conselho de Segurança tenha países africanos, países da América Latina, tenha a Índia e outros países”, afirmou o presidente Lula.

Este foi o terceiro voto contra do país a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exigia um cessar-fogo. Em outubro, os EUA também foram contra uma proposta do Brasil que pedia o fim das hostilidades em Gaza.

No mesmo evento, Lula reafirmou que a ação do Exército de Israel na Faixa de Gaza é um genocídio.

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