“Não existe prova concreta” contra fisiculturista, diz advogado
Fisiculturista Igor Porto Galvão foi indiciado nesta sexta (23/5) por feminicídio consumado contra sua mulher. Advogado menciona “empurrão”
atualizado
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O fisiculturista Igor Porto Galvão foi indiciado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (23/5) por feminicídio consumado contra sua companheira, Marcela Luise de Souza, de 31 anos (foto abaixo). O advogado de Galvão afirmou, porém, que não existem provas concretas contra seu cliente. O homem continua preso, preventivamente.
Marcela morreu em Aparecida de Goiânia (GO), na noite de segunda-feira (20/5), dez dias depois de ser levada inconsciente e com sinais de espancamento para um hospital pelo companheiro dela. Ele alegava que os ferimentos decorriam de uma “queda”.
De acordo com a Polícia Civil (PC), ela teve traumatismo craniano e oito costelas quebradas.
“Já impetramos habeas corpus no Tribunal de Justiça de Goiás”, afirmou o advogado do acusado, Thiago Marçal, ao Metrópoles. “Até onde tivemos acesso a investigações, não existia demonstração concreta de que houve dolo (intenção de matar) para a morte da Marcela”, disse.
A linha de defesa será esta, de contestar a perícia, que apontou que as lesões apresentadas por Marcela não eram compatíveis com queda. “Mas essa perícia também não afirmou que as lesões foram provocadas por agressão”, disse Marçal.
O laudo pericial da Polícia Civil aponta para “ação contundente”, o que, segundo o defensor do fisiculturista, pode caracterizar até um “empurrão”.
“Não estou dizendo que foi um empurrão, mas prevalece uma incerteza (do que causou a morte da companheira de Igor)”, concluiu.
Quem é o fisiculturista
Natural de Anápolis (GO), Igor atuou como fisiculturista durante alguns anos e chegou a disputar competições na categoria Men’s Physique.
Contudo, fontes ouvidas pelo Metrópoles ligadas ao mundo bodybuilder afirmam que o homem de 31 anos era “queimado” no meio, com um histórico de polêmicas e envolvimento em brigas.
Igor mantinha uma união estável com Marcela havia 9 anos. O casal chegou a morar em Brasília por alguns anos, antes de se mudar para Goiás.