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“Não estou surpreso”, diz Maia sobre ter sido espionado pela Abin

Além de Rodrigo Maia, a PF afirmou que os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Camilo Santana teriam sido monitorados

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Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
1 de 1 Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Apontado pela Polícia Federal (PF) como uma das autoridades espionadas ilegalmente por uma organização criminosa infiltrada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia afirmou não estar surpreso com a possibilidade de ter sido monitorado e investigado sem autorização judicial.

“Não estou surpreso. Avançando as investigações e chegando a essa conclusão, que parece que é verdade, tomarei as atitudes cabíveis. É preciso acabar com a percepção de que o crime contra a democracia é menor”, afirmou Maia ao Metrópoles.

“Me surpreende muito uma pessoa que desrespeitou a democracia, a Constituição, a Casa do Povo e usou o Estado para monitorar as pessoas, hoje é deputado federal e ainda quer ser prefeito do Rio de Janeiro”, disse em referência ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), alvo dessa operação da PF.

Ex-diretor-geral da Abin, Ramagem é investigado por estar envolvido na suposta espionagem contra autoridades, jornalistas e advogados durante sua gestão na agência estatal, entre julho de 2019 e março de 2022, em pleno governo de Jair Bolsonaro (PL).

Maia prosseguiu: “É a raposa cuidando do galinheiro na Câmara dos Deputados, e é essa mesma pessoa que poderia usar o aparelho de uma prefeitura poderosa como a do Rio de Janeiro contra os seus adversários”.

Espionagem contra ministros do STF

Deflagrada nesta quinta-feira (25/1), a “Operação Vigilância Aproximada” investiga se a Abin foi usada para fazer monitoramento ilegal. Segundo a PF, um grupo criminoso espionou governadores, políticos e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Rodrigo Maia, estariam entre as autoridades ilegalmente monitoradas por um software espião da Abin os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, e o ex-governador do Ceará Camilo Santana, hoje ministro da Educação.

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O ministro do STF Gilmar Mendes
Brasília (DF), 11/01/21. O então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista ao Metrópoles.
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Brasília (DF), 11/01/21. O então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista ao Metrópoles.

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