“Não esperava”, diz dona de carro usado por acusado de matar galerista
Brent Sikkema, galerista norte-americano, foi encontrado morto em um apartamento no Rio de Janeiro na última segunda-feira (15/1)
atualizado
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A dona do carro utilizado no assassinato do galerista norte-americano Brent Sikkema, 75 anos, diz ter ficado surpresa e magoada com Alejandro Triana Prevez, de 30, apontado como principal suspeito do crime. As informações são do O Globo.
A mulher foi localizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), no Rio, após os investigadores descobrirem que ela era a dona do Fiat Palio usado no homicídio. Ela contou à reportagem que acolheu Alejandro quando ele chegou ao Brasil vindo de Cuba, por ser filho de uma amiga que já morreu.
De acordo com a proprietária do automóvel, o carro foi emprestado ao cubano no último sábado (13/1), quando ele disse que faria uma entrega na capital paulista.
“Ele era filho de uma amiga minha, e ela morreu de câncer. Fiquei com dó, pois gostava muito dela. Ele chegou, e eu o acolhi, ajudava. Fiquei muito magoada, chateada com isso tudo. Não esperava que ele fosse capaz desse tipo de coisa. Não achei que ele tinha esse tipo de personalidade, porque a mãe dele era uma doutora, alguém de ótima índole”, contou a dona do veículo, que pediu para não ser identificada. Ela e o suspeito moram em São Paulo.
A dona do veículo e a mãe do suspeito, Letícia, se conheceram quando ambas faziam doutorado na Universidade Paulista (Unip). Letícia faleceu em 2021.
Brent Sikkema encontrado morto
Brent Sikkema foi encontrado morto em um apartamento do Rio de Janeiro, na noite dessa segunda-feira (15/1), com 18 facadas no tórax e no rosto. Ele era dono da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos.
O suspeito pelo assassinato foi preso nessa quinta (18/1) pela Polícia Civil do Rio. Alejandro foi localizado com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de São Paulo. Ele estava em um posto de gasolina, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais.
A Delegacia de Homicídios da Capital analisou as imagens de câmeras de segurança da casa do galerista e também das proximidades. Os agentes ouviram testemunhas e amigos de Brent Sikkema.