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“Não é papel do Estado se intrometer”, afirma Lula sobre religião

Candidato a presidente foi questionado se pretende fazer carta para os evangélicos e respondeu: “As pessoas já sabem que sou religioso”

atualizado

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Lula recebe freis franciscanos
1 de 1 Lula recebe freis franciscanos - Foto: Ricardo Stucker – divulgação

São PauloLuiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado, nesta quinta-feira (6/10), se pretende fazer carta aos evangélicos. O ex-presidente argumentou que todos já sabem que ele é religioso e que o papel do Estado é garantir a liberdade religiosa.

“Eu respeito todas as religiões, cada um professa sua fé do jeito que acredita e do jeito que quer. Eu não me intrometo e não é papel do Estado se intrometer. O papel do Estado é garantir a liberdade, e nós garantimos”, afirmou o petista na coletiva de imprensa.

O assunto religião foi tratado em conversa com jornalistas depois que o candidato do PT à Presidência da República se reuniu com políticos do PSD, no hotel Gran Mercure, na zona sul da capital paulista.

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Eduardo Paes, Lula e Otto Alencar
Eduardo Paes e Lula
Eduardo Paes, Lula e Otto Alencar
Lula discursa em evento
Ex-presidente Lula em evento de campanha
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Lula em atividade de campanha em SP

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Lula é candidato à Presidência pelo PT

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Lula (C) com Eduardo Paes e Otto Alencar

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Lula (PT) e Otto Alencar (PSDB

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Eduardo Paes e Otto Alencar formalizam apoio a Lula (C)

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Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio, discursa em evento

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Eduardo Paes declara apoio a Lula

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Senador Otto Alencar (PSD) discursa em evento

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Lula recebe apoio de Otto Alencar

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“Eu trato religião com muita felicidade. A fé e a espiritualidade de uma pessoa não podem ser motivo de paralisação política. Neste país, as pessoas já sabem quem eu sou, que eu sou uma pessoa religiosa. Eu não preciso ficar prestando conta”, defendeu Lula.

Carta para evangélicos

Ao falar especificamente sobre carta para evangélicos, o petista seguiu o mesmo discurso que usou na quarta-feira (5/10) ao ser perguntado sobre um documento para o agronegócio.

“Essas coisas a gente não precisa ficar fazendo carta. Senão vou ter de fazer carta para 500 setores da sociedade. O que tenho é um legado de oito anos de Presidência da República”, disse. “Então, me desculpe, mas eu não tenho [a intenção], a não ser que a coordenação queira.”

Lula ainda complementou: “Não dá para fazer carta. Nós temos um programa de governo, temos uma história e temos um legado, é isso que as pessoas têm que olhar”.

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