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“Não desista”, diz influencer de 103 anos à universitária hostilizada

A idosa viralizou após conquistar um emprego aos 101 anos em SP. Agora, ela incentiva a universitária de 44 anos a concluir estudos

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Dona Maria Cardoso tem 103 anos e é influenciadora digital
1 de 1 Dona Maria Cardoso tem 103 anos e é influenciadora digital - Foto: Reprodução

Uma idosa do município de Promissão, em São Paulo, que viralizou ao conquistar um emprego aos 101 anos em 2021, mandou um recado à universitária Patrícia Linares, hostilizada por colegas por fazer faculdade aos 44 anos. “Não desista”, disse Maria Cardoso, que hoje tem 103 anos.

“Não desista, não, minha filha. Vai estudar. Deus foi bom. Assim como fez na minha vida, vai fazer na sua também. Aproveite seu tempo e seja feliz”, diz a idosa em vídeo.

Assista:

Aos 103 anos, Maria hoje faz trabalhos como influencer digital. Por isso, ela decidiu incentivar a estudante, que começou a cursar biomedicina em uma universidade particular de Bauru (SP) há aproximadamente três semanas, aos 44 anos, e se tornou alvo de deboche.

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Universitárias de Bauru (SP) debocham de colega de 40 anos
Universitária com mais de 40 anos recebeu carinhos dos colegas após ter sido alvo de deboche
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Patrícia recebeu homenagens de colegas de turma após o episódio

Arquivo pessoal
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Universitárias de Bauru (SP) debocham de colega de 40 anos

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Universitária com mais de 40 anos recebeu carinhos dos colegas após ter sido alvo de deboche

Reprodução/Instagram

Deboche

Na última sexta-feira (10/3), tomou conta da internet um vídeo em que outras três calouras de biomedicina debocham de Patrícia pela idade dela. Nas imagens, as alunas chegam a dizer que a mulher deveria “estar aposentada”.

Veja o vídeo:

O caso ganhou repercussão na web. Patrícia chegou a ser presenteada por outros alunos que se revoltaram com as atitudes do trio. Ela divulgou, nas redes sociais, fotos em que está acompanhada de outros estudantes e chamou algumas colegas de sala mais jovens de “filhinhas de turma”.

Consequências

Após as repercussões negativas, as alunas que foram acusadas de praticar etarismo contra a colega decidiram se desmatricular da unidade de ensino e deixar a faculdade.

Em nota, a universidade disse ao Metrópoles que, após a instauração do processo disciplinar, as jovens “solicitaram a desistência do curso”.

“Comunicamos que foi instaurado processo disciplinar e, durante, as três estudantes solicitaram a desistência do curso de biomedicina; dessa forma, o processo perdeu o objeto e, por isso, foi finalizado”, diz o texto.

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