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“Não adianta ir para debaixo da cama”, diz Bolsonaro sobre Covid-19

Em parada não programada em Uberlândia (MG), presidente afirmou a apoiadores que é preciso enfrentar os problemas

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Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1).
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1). - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (4/3), em parada não programada em Uberlândia (MG), que é preciso enfrentar os problemas, em referência à Covid-19.

“Eu tenho dito há muito tempo que os problemas temos que enfrentar, não adianta ir para debaixo da cama”, disse o mandatário a apoiadores.

O presidente voltou a reforçar que o desemprego é um problema grave associado ao vírus e deve ser combatido simultaneamente.

“Nós temos um problema enorme no Brasil. Então, temos um problema pela frente, dura um ano já a questão do vírus, mas temos outro problema que deve ser tratado com a mesma responsabilidade e de forma simultânea: desemprego. Desemprego leva à miséria, leva à depressão, leva a uma série de outros problemas, que mata muito mais do que o vírus”, apontou.

“Eu não estou negando o vírus, muito pelo contrário, estou dizendo que temos que enfrentar os problemas. Se todo mundo for ficar em casa, vai morrer todo mundo de fome”, completou.

O chefe do Executivo federal também reforçou as críticas que vem fazendo a medidas de restrição de circulação, que vêm sendo adotadas em todo o país como forma de conter a disseminação do vírus.

“O governo federal tem feito a sua parte, tá? O Supremo decidiu que as competências são concorrentes, essa palavra é bonita, mas quem decide não sou eu, é o prefeito que decide. Se o governador não quiser fechar, mas o prefeito quiser, o prefeito fecha. Deram superpoderes, poderes que só em estado de sítio existem e não é decisão do presidente. Impuseram estado de sítio no Brasil via prefeitura, isso está errado. Estamos preocupados com mortes sim, mas sem pânico, a vida continua”, afirmou.

Na quarta-feira (3/3), o país registrou 1.910 óbitos causados pela Covid-19 — o maior registro — e 71.704 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 259.271 vidas para a doença e computou 10.718.630 casos de contaminação.

Bolsonaro tem agenda nesta quinta-feira em São Simão (GO), onde vai inaugurar trecho da Ferrovia Norte-Sul. Ele fez uma parada não prevista na cidade mineira. O vídeo da conversa do presidente com simpatizantes foi divulgado no perfil do Instagram de um assessor especial do presidente.

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