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Naji Nahas é despejado de mansão que abrigou polêmico jantar político

Desembargadores concluíram que casarão deve ser reintegrado à empresa que cedeu imóvel ao empresário libanês em 1999

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Empresário libanês Naji Nahas
1 de 1 Empresário libanês Naji Nahas - Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça de São Paulo determinou o despejo do empresário libanês Naji Nahas da mansão onde foi realizado um polêmico jantar com políticos em setembro deste ano, na Rua Guadalupe, no Jardim Paulista, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

Na ocasião, viralizaram vídeos do humorista e apresentador André Marinho fazendo imitações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seguidas de gargalhadas de figuras como o ex-presidente Michel Temer e o presidente do PSD, Gilberto Kassab.

A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo Metrópoles. O acórdão foi assinado na quarta-feira (24/11) pelo desembargador relator Nelson Jorge Júnior, da 13ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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Empresário libanês Naji Nahas precisa deixar mansão no Jardim Paulista após Justiça de SP autorizar despejo
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Ele foi anfitrião de um jantar polêmico em setembro, com direito a imitações de Bolsonaro pelo humorista André Marinho

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Empresário libanês Naji Nahas precisa deixar mansão no Jardim Paulista após Justiça de SP autorizar despejo

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A decisão atende a um pedido da Companhia Pebb de Participações S/A, que exigiu a reintegração de posse da casa. Em 1993, a empresa comprou o imóvel de luxo do Banco Noroeste. Seis anos depois, cedeu, por meio de comodato, o casarão a Naji Nahas e a esposa dele, Suely Aun Nahas. Neste tipo de negociação, não são cobrados valores a quem recebe o objeto, mas é necessário devolvê-lo ao fim do prazo estabelecido e respeitar o que está no contrato.

De acordo com a Pebb, este não foi o caso do casal Nahas. A empresa alega que a dupla não cumpriu obrigações relacionadas ao pagamento de impostos municipais. Com isso, a companhia decidiu rescindir o contrato e “expulsar” Naji e Suely do local, mas eles não saíram. A empresa tinha Luiz Affonso Otero, amigo de Naji Nahas, como sócio. O homem morreu em 1996.

O casal alega que comprou a mansão, que ocupa dois números da rua, e nega que tenha havido qualquer acordo com a Pebb. O magistrado afirmou que a versão de Naji Nahas foi em direção contrária à das provas coletadas no caso, sendo “desprovida de verossimilhança”.

“Isso porque todas as testemunhas ouvidas afirmaram a existência de estreito laço de amizade entre o corréu e o Sr. Luiz Affonso, sócio fundador da apelante, que, sensibilizado com a precária situação financeira do amigo de longa data, adquiriu o imóvel em hasta pública com a única finalidade de manter a residência daquele no imóvel situado na Rua Guadalupe”, escreveu o desembargador.

O Metrópoles tentou contato com a defesa do casal Naji e Suely Nahas, mas não obteve retorno. O espaço está aberto.

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