“Nada muda nas recomendações”, diz Ministério da Saúde sobre fim da pandemia
OMS anunciou, nesta sexta (5/5), que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii)
atualizado
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A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, se pronunciou, nesta sexta-feira (5/5), sobre a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter anunciado que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii).
“Hoje é um dia histórico para todos nós que vivemos esse tempo tão difícil da pandemia”, afirmou Ethel. A secretária destacou, também, que nada muda nas recomendações do Ministério da Saúde e que “chegamos neste momento graças à vacina”. Segundo ela, é “fundamental que continuemos a nossa vacinação, continuar o cuidado com os mais vulneráveis”.
“Aqui, no Ministério da Saúde, continuamos com as nossas recomendações, afinal o vírus Sars-Cov-2 continua entre nós, a Covid-19 é uma doença que ainda permanece entre nós”, ressaltou.
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A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª Reunião do Comitê de Emergência para Covid-19. O painel de especialistas encontra-se periodicamente, desde janeiro de 2020, para analisar os dados da pandemia e determinar qual o momento de diminuir o nível de preocupação sobre o coronavírus.
A decisão não significa, no entanto, que a pandemia chegou ao fim, uma vez que o vírus continua a infectar pessoas em todos os continentes. “É verdade que o vírus continua circulando em todos os países e que a pandemia não acabou”, ponderou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Incentivo à vacinação
Em nota publicada pelo Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade ressaltou a campanha de vacinação feita pela pasta. Maiores de 18 anos já podem receber a vacina bivalente contra a Covid-19.
“A vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, afirmou.
Nísia também lembrou as mais de 700 mil mortes pela doença no país: “Jamais nos esqueceremos das vidas perdidas. Essa memória tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, da união pelo futuro, para que novas tragédias como essa não se repitam.”