Na prisão, Queiroz pediu livro de autoajuda a operador de propinas no RJ
Isolado por conta das medidas de prevenção ao novo coronavírus, esta foi a única interação social do ex-assessor de Flávio Bolsonaro
atualizado
Compartilhar notícia
Em um dos raros momentos de interação social na prisão, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, pediu um livro de autoajuda para o ex-secretário de Sérgio Cabral, Wilson Carlos, conhecido coo operador das propinas movidas no governo do Rio de Janeiro. Ambos estão retidos no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, na Zona Oeste da cidade.
As informações são do jornal Extra. O local também abriga presos da operação Lava-Jato. Os encarcerados estão isolados em celas individuais, como medida de prevenção ao novo coronavírus.
Na prisão, Carlos assumiu o papel de organizador da biblioteca e, desde então, passa em todas as celas oferecendo livros aos detentos. No encontro, Queiroz pediu que o ex-operador arranjasse um material sobre auto-ajuda.
O ex-assessor de Flávio está preso desde quinta-feira (18/06) em uma cela de 6m² com pia, chuveiro, vaso sanitário e sem TV. Ele possui direito a duas horas por dia de banho de sol.
Na sexta-feira (19/06), o advogado Paulo Emílio Catta Preta entrou com um pedido de habeas corpus pedindo prisão domiciliar. O pedido, porém, foi negado no sábado (20/06) pela desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).