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Na COP28, Lula pede ação global por fim da guerra: “Parem de se matar”

Lula discursou em reunião do G77, bloco que reúne países do Sul Global. Diante do cenário, reforçou pedido por reforma na ONU

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Imagem colorida mostra O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, faz um discurso na cerimônia de abertura da Cúpula Mundial de Ação Climática durante a COP28, em Dubai ONU - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, faz um discurso na cerimônia de abertura da Cúpula Mundial de Ação Climática durante a COP28, em Dubai ONU - Metrópoles - Foto: Chris Jackson/Getty Images

Enviada especial a Dubai* – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o discurso durante a reunião do Grupo G77+China, bloco que reúne países do Sul Global (nações em desenvolvimento), neste sábado (2/12), para fazer um apelo pelo fim das guerras ao redor do mundo e pela reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Os membros do grupo se reuniram durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes. Lula abriu o discurso pedindo o encerramento dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, no Leste Europeu, e Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio.

“Eu penso que aqui do G77 era importante que a gente fizesse um chamamento àqueles que estão em guerra, que é hora de parar. Hora de conversar. Hora da sensatez tomar conta da alma humana, para que a gente possa acreditar que estamos tentando salvar o planeta não para destruir com guerra, mas para que a gente viva em paz”, declarou o petista.

Nos pronunciamentos que têm feito ao longo da conferência, o petista pediu que os investimentos em armamento sejam redirecionados para o combate às desigualdades e às mudanças climáticas.

“É importante que a gente chame a atenção das pessoas que estão em guerra que fica muito mais barato sentar em uma mesa de negociação e encontrar uma solução pacífica. Não é possível que as pessoas não se deem conta de que a guerra nos tempos modernos nao leva a nada. A nao ser a destruição de vidas, de casas, de prédios, de ferrovias e rodovias”, seguiu.

Reforma na ONU

A proposta de nova governança global, a partir da inclusão de novos membros no Conselho de Segurança da ONU, instância responsável pelas decisões tomadas em nome do organismo multilateral, vem sendo colocada pelo petista em palcos internacionais há, pelo menos, 20 anos.

O tema estava presente no primeiro discurso dele na Assembleia Geral da ONU, em 2003, e permaneceu na pauta neste discurso, na COP28. Lula também citou a importância de uma nova voz ao Sul Global, países antes chamados de nações em desenvolvimento, e cobrou que os ricos assumam a própria conta das mudanças climáticas.

“Nós que já somos os mais afetados pela mudança do clima estamos sendo duplamente punidos. É uma questão de justiça climática que aqueles que mais contribuíram para o aquecimento global arquem com sua responsabilidade”, frisou.

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