Museu Nacional incorpora 1º meteorito ao acervo após incêndio de 2018
Trata-se do meteorito Santa Filomena, que caiu em Pernambuco, em agosto de 2020. Ele é raro por cair em uma zona urbana
atualizado
Compartilhar notícia
O Museu Nacional do Rio de Janeiro teve incorporada à coleção de meteoritos a primeira peça após o incêndio de 2018. Trata-se do meteorito Santa Filomena, que caiu em Pernambuco, em agosto de 2020.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirmou ao G1 que o meteorito estará em exposição em 2024. “Ano que vem, em 6 de junho, isso aqui estará aberto e restaurado para o público”, disse.
O meteorito caiu em 19 de agosto no município de Santa Filomena, no sertão de Pernambuco. Os moradores foram surpreendidos com um forte barulho de explosão. O fenômeno levou pesquisadores até o local, que iniciaram uma “caçada” para encontrá-lo.
Coletado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), ele é composto de material rochoso, e de natureza considerada comum. O que faz dele especial é o fato de ter caído em uma zona urbana e de terem sido captadas imagens do momento.
Museu Nacional
Em 2 de setembro de 2018, as chamas consumiram cerca de 80% dos itens guardados no museu. O incêndio foi classificado por especialistas como um dano irreparável e uma tragédia para a história e para a ciência do Brasil.
Entre os materiais perdidos no incêndio encontram-se, por exemplo, itens como o material etnográfico dos povos indígenas, assim como quase todo o acervo do departamento de entomologia, documentos, múmias e fósseis.
