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Museu do Holocausto critica atividade escolar com símbolos nazistas

Em nota, museu alega que “o uso de simbologia tal como feito leva a um fascínio pelo nazismo”. A Secretaria de Educação investiga o caso

atualizado

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Imagem colorida de alunos perto de manequim que remete a Hitler com suásticas ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de alunos perto de manequim que remete a Hitler com suásticas ao fundo - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Museu do Holocausto de Curitiba informou, por meio de postagens na rede X (antigo Twitter), nesta segunda-feira (9/10), que a atividade realizada por uma professora de história de um colégio estadual de Arapongas, norte do estado, com jovens vestidos com roupas pretas ao lado de um manequim com bigode, remetendo à imagem de Adolf Hitler, “relativiza os crimes nazistas”. Em nota, o museu reforça que “o uso de simbologia tal como feito leva a um fascínio pelo nazismo”.

Em uma publicação no Instagram do Colégio Estadual Cívico-Militar Marquês de Caravelas, alunos do 3° ano do ensino médio aparecem ao lado de um manequim com um bigode que remete ao de Hitler. Entre as atividades inclusas no projeto, estava uma entrevista com Relinda Kronm Remberg, filha de um soldado nazista e moradora de Rôlandia (PR).

A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) instaurou procedimento para “averiguação urgente” sobre o caso de possível apologia ao nazismo. O trabalho foi proposto pela professora Ana Paula Giocondo, que leciona história no colégio. A publicação foi apagada pelo perfil da instituição de ensino após as polêmicas.

Crítica

O Museu do Holocausto alega que é preciso cuidado para abordar o tema, mas que o uso de decorações e salas temáticas “é uma prática didática comum”.

“Há necessidade de explicar historicamente o fenômeno do nazismo, visando o combate de suas continuidades e permanências no presente. Porém, na pedagogia contemporânea do Holocausto, há consenso de que isso deve ser feito pela perspectiva das vítimas, e não dos perpetradores”, em nota postada no perfil oficial do Museu.

Em nota, a Secretaria de Educação do Paraná informou que “a apologia a quaisquer doutrinas, partidos, ideologias e demais referências ao nazismo são veementemente intoleradas em qualquer escola da rede estadual, sendo a situação relatada em Arapongas encarada com extrema gravidade”.

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