Município do Rio entra na Justiça contra greve de rodoviários do BRT
Sem salários, motoristas promovem a paralisação desde o início da manhã desta segunda-feira (1º/2)
atualizado
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Rio de Janeiro – A Procuradoria-Geral do Município do Rio (PGM) entrou com uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região para acabar com a greve dos motoristas do BRT que atinge os corredores da Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. A categoria alega falta de pagamento dos salários.
Em nota, a PGM informou que o pedido de liminar à Justiça é para o “restabelecimento integral dos serviços do BRT. A medida, peticionada no final da manhã de hoje, considera a pandemia da Covid-19 e foi fundamentada nos termos da Lei 7783/89, cujo texto determina que paralisações no serviço público essencial devem ser comunicadas com pelos menos 72h de antecedência, além da necessidade de garantir a prestação dos serviços indispensáveis, ações que não ocorreram”.
A paralisação atingiu os 170 mil passageiros que usam o sistema por dia, antes da pandemia, a média era de 340 mil passageiros/dia. Muitas pessoas foram obrigadas a usar vans que estavam cobrando R$ 10, quando a tarifa municipal é de R$ 4,05.