metropoles.com

Mulheres terão pasta separada de Direitos Humanos, diz ex-ministra

Eleonora Menicucci, ex-ministra de Dilma Rousseff, disse que ministérios serão desmembrados no terceiro mandato de Lula (PT)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Imagem colorida mostra mulher de cabelo curto e paletó. É Eleonora Menicucci, ex-ministra do governo Dilma Rousseff - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mulher de cabelo curto e paletó. É Eleonora Menicucci, ex-ministra do governo Dilma Rousseff - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A ex-ministra Eleonora Menicucci, que comandou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres no governo Dilma Rousseff (PT), disse nesta quarta-feira (30/11) que o Ministério das Mulheres será uma pasta independente no terceiro governo Lula. Segundo ela, a separação dos ministérios será uma das primeiras medidas sugeridas pelo grupo temático (GT) de Mulheres da transição.

“Primeiro é revogar o nome de Ministério da Família, dos Direitos Humanos e passar a Ministério das Mulheres, Ministério da Igualdade Racial e Ministério dos Direitos Humanos e da Juventude. Eram as secretarias”, disse ela ao chegar às instalações do gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Sobre o orçamento da pasta, a ex-ministra não falou em números e lembrou que “não está fácil” em matéria orçamentária para o governo eleito. “Nós vamos propor a volta dos recursos que tínhamos quando fomos golpeados”, se limitou a dizer. Eleonora Menicucci esteve à frente da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que tinha status de ministério, entre 2012 e 2015.

Ex-ministra chama Janja de “parceira”

Eleonora chamou a futura primeira-dama, a socióloga Janja, de “parceira”. Na terça-feira (29/11), Janja se reuniu com o GT de Mulheres no CCBB. Na ocasião, a primeira-dama reforçou o compromisso de Lula com o tema e recebeu o diagnóstico inicial feito pela equipe.

De acordo com o GT, o corte no orçamento da pasta promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PL) coloca em risco o funcionamento do Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, que atende vítimas de violência.

O orçamento para a área em 2023 é de R$ 23 milhões, dos quais R$ 13 milhões estão destinados à Casa da Mulher. Outros R$ 10 milhões estão pulverizados em diversas ações que não estão exclusivamente destinadas às mulheres.

Para Eleonora, o relatório que será apresentado nesta quarta mostra “um desmonte incalculável, um desmonte no âmbito das políticas públicas, um desmonte no âmbito orçamento e um desmonte no âmbito da mudança de concepção de mulher para família”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?