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Mulher trans é agredida com socos e pisão no rosto em terminal de SP

Fernanda Frazão foi agredida por um homem, correu para o Terminal Parque Dom Pedro II, onde mais um agressor participou do espancamento

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Os agressores aparentavam ser seguranças particulares da região
1 de 1 Os agressores aparentavam ser seguranças particulares da região - Foto: Reprodução

São Paulo – Uma mulher trans estava em uma rua no centro de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (28/3), quando foi agredida por um homem. Maria Fernanda Frazão correu para o Terminal Parque Dom Pedro II, onde foi espancada por mais um homem.

A vítima relatou que estava comendo um lanche quando um homem a abordou. “Você está fazendo programa aqui é, seu ‘traveco'”, disse o agressor. Em seguida, ele desferiu um soco na boca de Fernanda, ela afirmou que não tinha feito nada para ele e reagiu o agredindo também.

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A mulher trans foi agredida com socos e pisões no rosto
Maria Fernanda Frazão é artista da dança e co-coordenadora de arte e cultura do coletivo Arouchianos
Os agressores aparentavam ser seguranças particulares da região
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Fernanda Frazão estava em uma rua no centro de São Paulo na madrugada desta segunda-feira (28/3) quando começou a ser agredida

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A mulher trans foi agredida com socos e pisões no rosto

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Maria Fernanda Frazão é artista da dança e co-coordenadora de arte e cultura do coletivo Arouchianos

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Os agressores aparentavam ser seguranças particulares da região

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Um amigo do homem chegou e também socou a boca da mulher trans, ela correu para o terminal de ônibus tentando se proteger. Os dois homens foram atrás dela e continuaram o espancamento com murros e pisando no seu rosto.

Os agressores eram seguranças particulares da região, eles também roubaram a peruca da mulher trans. O primeiro homem a violentar fisicamente Fernanda também a ameaçou amarrá-la com correntes.

A vítima passou por atendimento médico na Assistência Médica Ambulatorial (Ama) da Sé, registrou boletim de ocorrência e fez exame de corpo delito.

Maria Fernanda Frazão é artista da dança e co-coordenadora de arte e cultura do coletivo Arouchianos, que busca garantir a visibilidade, a ocupação sócio-cultural e política da comunidade LGBT+HQIAP. O movimento compartilhou nas redes sociais informações sobre as agressões que a ativista sofreu.

Terminal de ônibus

A SPTrans informou ao Metrópoles que a mulher trans entrou por volta das 3h05 no Terminal Parque Dom Pedro II para pedir ajuda após ser agredida nas imediações do terminal.

“A vítima foi socorrida pelos funcionários da empresa que administra o terminal, que deram apoio no encaminhamento a atendimento médico hospitalar”, disse o órgão que faz a gestão do transporte público por ônibus na capital de São Paulo.

A instituição também lamentou o ocorrido e afirmou que permanece à disposição da polícia para auxiliar nas investigações.

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